"CÁSSIE"
Cass", Josh disse preocupado.
Ele segura meu rosto entre suas mãos, e parece estudar cada traço do meu rosto e cada pedaço do meu corpo, como se estivesse se certificando se eu não estava ferida, sorrio com sua preocupação.
Josh me abraça, fortemente, ele me passa um certo tipo de proteção. Por alguns segundos pude esquecer o que aconteceu minutos atrás, era reconfortante está nos braços dele.
"Diga que está bem, por favor", ele continua a segurar meu rosto.
"Está tudo bem, não se preocupe", respondo.
Minto descaradamente, não tem como eu está bem, acabei passar por uma barra bastante pesada.
Ele volta o seu rosto para ele, me fazendo ficar em transe olhando cada centímetro do seu belo rosto.
"Você sabe que não precisa mentir para mim, conte-me tudo o que aconteceu", disse.
Engulo em seco, e começo a dizer:
"Eu só fui até a livraria porque queria comprar um livro para o meu seminário de história, e até aproveitei para comprar alguns romances. Estava tudo bem até aquele momento, parecia tudo tranquilo , não percebi nada de errado, só que...", paro ao lembrar dos acontecimentos.
"Só que?", ele estimula.
"Só que quando eu sai da livraria eu me deparei com Hidy encostado a uma cabine telefônica... eu recuei, voltei para trás, entrei novamente na livraria, e pedi para a atendente me mostrar as portas do fundo, pois do lado de fora da vitrine tinha alguém que eu não queria ver, ela atendeu meu pedido, eu saí em um beco escuro, mal iluminado e sujo"
As lágrimas que eu estava segurando vieram a tona, chorei sobre o ombro de Josh durante minutos, uma vez que estava mais calma, ele pediu para prosseguir, e assim eu fiz.
"Quando eu estava prestes a passar pela entrada do beco, Hidy apareceu, eu tentei fugir dele, mas ele conseguiu me encurrala na parede, então ele começou a me dizer absurdos incoerentes", digo.
Fungo em seu peito, deixando evidente uma grande poça de lágrimas em sua camisa.
"Que tipo de absurdos?", Josh insiste.
Suspiro, realmente não quero falar sobre isso.
"Bem... que eu era a culpada por todas as coisas ruins que acontecia a ele, eu era o pivô do termino do namoro dele com Cathy... e que com a separação ele ficou sem sexo, e disse que nada mais justo que eu o compenssace da mesma maneira... eu fiquei muito assustada, enfim... não quero falar sobre isso, quando eu estiver em condições melhores, conversarmos está bem?", pergunto, fitando-o.
Ele balança a cabeça em positivo.
"Está bem", Josh fala baixo.
Josh não insiste para mim continuar a falar, e dou graças ao céus por isso.
Em seus braços, percebo que Josh se tornou uma parte importante para a minha vida, alguém que eu posso contar todas as horas, ele realmente é o meu anjo salvador, mais uma vez ele me ajudou, e serei grata por toda a eternidade. Não sei o que ele sente quando estou em perigo, pode ser pressentido, mas tenho certeza que é outra coisa, só não consigo explicar o que é...
Josh mudou a minha vida por completo.
Josh quebrou todas as regras, quebrou todas minhas regras. Ele não me deu razões para fugir, ele me deu razões para ficar, e tudo o que tenho que fazer é correr o risco de poder não dá certo, correr o risco de sair machucada. Ele está oferendo algo em que investir, e tudo o que tenho que fazer é acreditar.
Mas será que sou capaz de me entregar? De dizer que o amo, do fundo do meu coração, quando não estiver um perigo iminente? Será que consigo abrir meu peito e deixar meu coração vulnerável a ele?
A verdade é que já estou a muito tempo vulnerável a ele.
Com um pequeno sorriso de gratidão, aninho em seu peito, sinto seus lábios no meu cabelo e ouço o suspirar do seu peito.
"Obrigado... por tudo, você foi meu anjo salvador mais uma vez", rio, "espero que não tenha próxima vez"
Ele ergue a cabeça e me encara. Parece cansado, porém aliviado, então da um sorriso com o canto da boca.
Tudo o que precisava para ficar bem: vê suas lindas covinhas.
"Você está segura agora", em seguida, roça os lábios nos meus.
Seus lábios trás a paz que tanto necessito. Não penso em mais nada, apenas aproveito a sensação dos seus lábios de veludos sobre os meus. O beijo começou suave e gentil, mas começou a ser tornar calorento, seguro sua nuca enquanto ele me puxa pela cintura para mais perto de si e segura meu rosto em sua mão grande, afundo a mão em sua nuca, meus dedos entrelaçados em seu cabelo escuro, puxo seu corpo para mais perto...
Josh se afasta e murmura:
"Me machucando", ele suspirou.
"Oh, não, o que eu fiz?", pergunto alarmada.
Sua mão apertou as costelas.
"Acho que machuquei as costelas, não tinha percebido com toda aquela adrenalina, mas agora está realmente doendo", ele diz.
Olhamos um para o outro e começamos a rir, Josh rindo com cuidado, seus olhos evidenciam dor.
"Eu desconhecia minha própria força", eu brinquei.
Josh inclinou-se e selou nossos lábios, segurando-me com suavidade, Josh me beija como se fosse a última chance de me tocar, e devolvo o beijo sem reservas.
"Estou com medo do que possa acontecer agora", murmuro contra seus lábios, estamos com as testas colada uma na outra.
"Não se preocupe. Você confia em mim? Você pode fazer isso?", Josh olha bem nos fundos dos meus olhos.
Sinto lágrimas começam a brotar nos meus olhos, com um nó na garganta, apenas aceno com a cabeça.
De forma carinhosa, ele me dá um beijo febril, acariciando meu cabelo e passa as mãos pelas minha costas, fazendo-me me sentir segura.
"Vou está segura, eu prometo", Josh disse.
"Não é comigo que estou preocupada", murmuro.
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O improvável acontece
Romance#1°Lugar na categoria romance adolescente do Concurso Moviment. Cássie Vandeberg é uma garota dona de uma beleza exótica, seus cabelos peculiares chamam atenção, a garota acaba de se mudar de Wilmington em Carolina do Norte para Flórida para começar...