- VISITA, UMA REAPROXIMAÇÃO -
Sorrindo, a mulher disfarçada acenou alegremente para o porteiro do hotel, correndo em direção ao homem de óculos que a esperava
Robbie: Vamos, Cat, a sorveteria é logo ali
Cat: Sorvete!!! Eu só queria que essa peruca não incomodasse tanto - reclamou triste
Robbie: Bem, são os males de ser uma criminosa mundialmente procurada - Deu de ombros e recebeu um beicinho como resposta
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Deitados na cama, abraçados, uma loira e um moreno estavam quietos. Ela respirou fundo, confortável e ele passou os dedos pelas costas dela, em um carinho suave
Freddie: A OSS me ligou hoje...
Sam: Hm. E então?
Freddie: Eu estou fora. Não tenho mais meu trabalho, mas vou receber uma garantia, então terei como me manter por um tempo desempregado
Sam: Entendo - Suspirou
Freddie: Não sou mais apto para o serviço pesado.
A mulher o olhou com a cabeça em seu peito
Sam: Respire fundo - orientou e ele o fez - Agora, como você se sente sobre tudo isso?
Freddie: Eu perdi meu emprego... O trabalho para o qual fui treinado e dediquei minha vida desde os 14 anos. Nunca tentei fazer nenhuma outra coisa. Nunca me vi fazendo outra coisa. Sempre achei que se algo assim ocorresse eu me sentiria inútil, completamente perdido e não iria querer fazer mais nada da minha vida - Prendeu a respiração
Sam: Mas...? - Ela o sentiu soltar o ar preso
Freddie: Mas... Eu não me sinto assim
Sam virou o rosto, voltando a encostar a cabeça no peito dele, que passou os dedos pelo seu cabelo loiro
Sam: Então como se sente?
Freddie: Me sinto... Livre. Pela primeira vez eu não estou preso naquela rotina dura de prender e perseguir e matar se necessário. Correr atrás de pessoas que eu já não tenho mais certeza se todas são completamente ruins ou se quem estou perseguindo só está tentando se salvar, como no seu caso - Sam retornou seu olhar para ele confusa
Sam: No meu caso?
Freddie: Sam - Sorriu - Desde que seu pai morreu na sua frente, você tem tentado vingá-lo, não por ele, mas por você. Você foi quebrada naquele momento e machucando e provocando pessoas que carregam o distintivo foi a maneira que você encontrou de tentar ser mais forte, disfarçar toda a dor até de si mesma
Sam: Então você não estava feliz no seu trabalho?
Freddie: Eu estava... Confuso. Mas eu não conseguiria tomar uma posição por conta própria. Você tinha razão em pensar que eu não poderia sair daquela vida por conta própria, eu não conseguiria. Então tudo isso ter acontecido acabou sendo bom - Sorriu e a abraçou - Agora sou livre para uma vida mais tranquila, para cuidar do meu bebê - Passou um dedo na barriga dela - E da minha esposa!
Trouxe a mão ao rosto da loira e afastou uma mecha de cabelo para trás da sua bochecha, a deixando um selinho. Sam sorriu, corada e bateu na mão dele, o afastando.
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Em outro apartamento, Geane mexia na pia da cozinha, quando Jade apareceu do quarto, cabelo bagunçado de quem acabou de acordar e se aproximou, sentando na banqueta do balcão que divide a cozinha da sala, e pegando o copo de café que estava posto para ela
Geane: Bom dia. Você precisa regular seu horário, ir dormir às 05:00 da madrugada chorando não vai adiantar o plano, Melannie não vai me deixar em paz até que esse convites sejam enviados - Jade resmungou em resposta
Jade: Mande a miss perfeição ir à merda!
Geane assentiu em silêncio e desligou a tornei, se aproximando da outra morena e limpando o rosto manchado de lágrimas secas com suas mãos molhadas
Geane: Tudo bem, mas agora eu tenho que ir. Não posso ficar de sua babá para sempre, até quando acha que vamos ficar com os papéis invertidos?
Jade: Até eu me sentir com vontade de viver novamente... - Ela pareceu pensar um pouco - É, então para sempre!
Geane: Muito engraçado. Agora eu tenho que ir mesmo - Pegou as chaves e saiu - E lembre de pentear o cabelo! - Gritou antes de fechar a porta
Jade resmungou irritada e começou a arrumar o cabelo com as mãos, antes de voltar a beber sue café. Quando bateram na porta, Jade revirou os olhos e decidiu não atender. Deu meia volta e se sentou no sofá, ligando a televisão. A batida continuou persistente mente, até o ponto da morena decidir que mataria quem quer que estivesse lá. Jade abriu a porta furiosa, para ser surpreendida com uma visita da pessoa mais esforçada, quando se tratava de caçá-la
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Jade: Simon?!
O senhor bem conservado poupou os cumprimentos e empurrou o resto da porta, passando por ela e adentrando o apartamento
Simon: Olá, Jadelyn - Se sentou no sofá e aguardou pela morena, que fechou a porta e ficou em pé na frente dele
Jade: Então... Sem agentes? - Estranhou, cruzando os braços
Simon: Não vim conversar com uma criminosa mundial, vim falar com minha nora. Sente-se comigo - Acenou o local ao seu lado e Jade levantou uma sobrancelha, antes de sentar
Jade: Tudo bem, pretendo ir em um cartório e desfazer o casamento
Simon: Quando?
Jade: Acho que logo
Simon: Acha... Sim, você não quer isso, então porque?
Jade: Olha se veio para me interrogar... - Se levantou indignada
Simon: Não. Eu vim saber o que está acontecendo com você, faz muito tempo que não temos uma 'sessão para conhecimento mútuo'
Jade: Se fala de quando você saia do seu escritório fechado para ir na minha casa conversar sobre a minha vida, meus sonhos e sentimos, enquanto o Beck ia em missões? - Debochou, se sentando - Sim, sogrinho, faz tempo... Eu diria uns 4 anos - Sorriu
Simon: Então acho que precisamos consertar isso. Você disse que sumiria da vida do meu filho, pelo que pude entender
Jade: Ah, ele já te contou - Revirou os olhos
Simon: Você está bem?
Jade: Ah, por favor!! - Se levantou - Se vamos por assuntos do coração, vou buscar a última integrante das sessões
Jade foi na cozinha e voltou com uma garrafa de bebida alcoólica, Simon sorriu, já prevendo como acabariam, Jade chorando como uma garotinha pedindo colo ao pai. Jade já havia virado como uma filha para o diretor da OSS e ele se preocupava com ela mais do que podia ou gostaria de admitir.
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✨3 Problemas Em Um Só - 2° LIVRO
Fanfic📍 Continuação de "flores que matam" O que aconteceu? Estávamos casadas, mas nossos maridos não confiaram em nós, apenas nos restou voltar para onde nunca devíamos ter saído: O mundo do crime, o nosso mundo!