ROCK'n'LOVE - XXIX

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08h:17min. pm
"Se você acredita que a pessoa realmente vale a pena, ignore tudo o resto, e conquiste o amor dela."

Lid saiu para passear, era uma noite escura, postes de iluminação brilhavam na rua. Seus pensamentos vagueavam pelo espaço, quando ao longe, ele viu um show para o seu espanto.

Adolescentes que realmente levavam o rock à sério, ele amou vê-los tocar, então decidiu observar de perto, parou na outra rua, onde havia um supermercado, que fica à frente do show, que não fica longe do Parque dos Filósofos.

Ele os admirava, desde a roupa, maquilhagem e cortes de cabelo. A música chamou sua atenção, trazia velhos sentimentos, que dificultam a respiração. Lid atravessou a estrada e caminhou até à rua do show, média de vinte e cinco jovens de dezassete à vinte e três anos de idade ouviam-los tocar, Lid estava na última fila daquela multidão.

Ele não dança, não grita, não move nada senão os olhos, o que chamou a atenção de uma jovem que estava ali perto, com toda aquela agitação a jovem chegou perto de Lid e em alta voz gritou-lhe: Você não dança?!!!

— Quê?!! Não te ouço!!! — Respondeu confuso.

— 'pera aí! — Ela agarra-o pela mão e leva-o até uma zona florestal que dividia o parque dos filósofos do bosque.

A rapariga branca de olhos azuis esverdeados, e lábios na cor de sangue, de cabelo moreno comprido, estava de uma calça cinza escuro, quase preta, com uma camisa de inverno vermelha e preta a xadrez amarrada à sua cintura, vestida de uma T-SHIRT preta de mangas curtas, com o desenho de um raio branco duplo no centro — Porque você não dança?! — Ela insistiu em perguntar.

— A vida é boa, mas nem tanto... — Ele vira o rosto, ela sorri. Sabe-se lá o porquê que ela sorriu.

— Estranho. Ela parece doida — Pensou Lid — Você parece ser o tipo de pessoa sociável, eu não tenho tempo para isso. Desculpe — Ele a deixa, e caminha para longe dela.

— Uh?! Do que você fala? — Ele vira a cabeça ligeiramente para trás, depois  de ela o interrogar, mas não respondeu — Eu sou rockeira, meus familiares quase que fazem reuniões familiares semanais para ver se eu mudo! — Ela abre os braços enquanto falava e caminhava — Você deve ser do tipo depressivo não?! Hey! Eu estou falando com você! Ao menos finja que está interessado.

— Ela é doida mesmo — Lid resmungou baixinho — Você não fala coisa com coisa. Não perguntei nada sobre seus pais, muito menos sobre sua família, e você é muito barulhenta, isso é irritante. Quem é você a propósito? — Lid questionou, enquanto os dois caminhavam lentamente lado a lado.

— Sou do tipo que sofre com a crise existencial — Eles riem - Não leve a mal, você apenas chamou minha atenção — Revelou ela.

— É — Lid suspirou e sorriu — Não costumo chamar a atenção de quase ninguém.

— Bem, a música ainda está alta, mesmo daqui — O smartphone de Lid toca, era uma mensagem de Bárbara sua mãe.

— É minha mãe, eu tenho que ir — Ele despede-se — Caminhando na estrada no bosque, à beira do passeio, já a jovem que o seguia, caminhava totalmente no meio da estrada.

— Você vai de táxi? — Ela pergunta, olhando para ele, depois de lançar seu cabelo para a esquerda, atravessando sua nuca, e seu ombro, descendo sobre seu peito esquerdo, de tamanho médio grande.

— Não, tenho carro. Mas ficou em casa, por isso vou a pé — A rapariga morde os lábios de um jeito sensual, o que deixa seus dentes expostos.

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