BROTHERHOOD: Laços Inquebráveis - XXI

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Lia pegou um pouco de algodão doce, e quando a vi...

Alguns anos antes:

Lírio! Lírio!!! Para!!! — Gritava Laélia enquanto corria pelo jardim de sua enorme casa, que era uma mansão.

— Você não me apanha — Responde Lírio quase sem fôlego, era um dia de sol, os pássaros voavam sobre as árvores daquele lugar, a fonte espalhava água por todo lado e eles corriam à volta dela, Lírio estava de um calção branco, um par chinelos azuis e T-SHIRT de mangas compridas listadas em azul claro e branco, Laélia estava de um vestido rosa, e um par de chinelos rosa.

Os  jardins da mansão estavam cheios de flores, no meio deles um corredor feito por paredes de altos  arbustos verdejantes que dentre os quais atravessara a luz do belo sol dourado.

Que penetrava também no alto, a grande janela ao lado, de onde o irmão de Laélia os observava, com uma calça social castanha prendida pelo suspensório preto, que passava sobre seus ombros  cobertos pela camisa branca abotoada até ao colarinho, tinha então, suas mãos por de trás das costas, com um sorriso de satisfação naquela hora. De cabelos loiros e olhos azuis, Edward Wieldfield era o solteiro mais cobiçado de toda Inglaterra.

A casa tem um design clássico do século XX, com uma fonte no centro da parte de frente da mansão, o jardim à direita na perspectiva de quem entra pela porta principal.

— Lírio Wilson!!! Espere!! — Laélia gritou. Sua respiração saía fraca, acelerada, ela estava cansada.

— Tente correr mais depressa Laélia! — Gritou Lírio. Enquanto corria olhou para trás, o rosto da amiga trouxe uma sensação diferente, nunca antes sentida, era a variação de pressão sanguínea. Fixou seus olhos nos lábios rosas claros de Laélia, bateu com a ponta do pé direito em uma pedra, nela tropeçou e caiu, e o joelho feriu, "Ai! Aip!" Gritou, viu Laélia e suspirou.

— Eu disse para correr devagar! — Repreendeu a menina de treze anos de idade, que colocou seus cabelos por de trás da orelha direita.

— Seus cabelos, eles são  dourados como o sol — Sorriu o rapaz de nove anos de idade.

— Você deve ter batido com a cabeça. E com força — A menina comentou e suspirou.

— Não, eu estou bem obrigado! — O rapaz respondeu com um largo sorriso que saía de uma ponta à outra de sua boca.

Sem jeito, ela fica com o rosto vermelho e um sorriso contra sua própria vontade começa a nascer, ela tentou evitar, mas não o conseguia fazer — Levanta, Sara tem de ver isso antes que fique infectado — Estendeu a mão esquerda para o rapaz.

— Obrigado! — Ele aceitou a ajuda, ela o ajudou até chegar até à sala principal da mansão.

Seus calções brancos estavam agora sujos de lama e relva, Edward de cima riu após ver o sucedido. Eles contavam o que tinha acontecido, Lia colocou um vestido azul claro, lindo como o azul de um cristal. Reflectia a luz do sol que entrara pela janela à sua direita, seus olhos cinza brilhavam quando via Lírio a ser "torturado" por Sara que analisava a ferida no grande sofá, Lid olhou para ela e disse: Eu te amo Laélia — E desmaiou — Lid!! Lid!! — Laélia gritou, quando o menino ferido os olhos fechou.

Sua visão estava turva, sua cabeça doía e a única coisa que via era ela do seu lado.

Olhou para em seu redor e viu pessoas agitadas, estava tão fraco que nem as ouvia praticamente.

Ela entendeu, então sorriu para ele e fechou-lhe os olhos.

No outro dia, ele estava melhor e com um certo vigor.

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