Prólogo

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Ok, bem-vindos à esta loucura aqui :D

Antes de começar, queria deixar alguns avisos IMPORTANTÍSSIMOS aqui:

1- A fanfic está escrita com os diálogos em aspas ( " ), apenas porque eu resolvi tentar algo novo.

2- O romance terá um desenvolvimento mais longo e detalhado, mas juro que não terá encheção de linguiça. Pretendo trazer algo mais trabalhado do que apenas um "olhou, sorriu, mandioca no bombril".

3- Nesta fanfic, fiz algumas mudanças de acordo com minhas necessidades:

3.1- Alune não está tecnicamente dentro de Aphelios. Ela é uma pessoa física aqui.

3.2- Aphelios não é mudo, mas, para manter a essência do personagem, não é uma pessoa de muitas palavras.

4- O encontro de Sett e Aphelios apenas ocorrerá no terceiro capítulo, mas como tenho 4 capítulos prontos, acredito que não demorarei para postar.

É isso, apreciem sem moderação sz

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O templo estava inquieto.

Ajoelhada em frente ao altar, Alune liberava suavemente sua magia para descobrir o que havia deixado os espíritos agitados. Com os olhos levemente cerrados, a jovem profetisa entoava cânticos que serviam de ponte para o contato espiritual.

Os espíritos tocaram seus ombros, um querendo soar mais alto que o outro. 

Acalmem-se”, Alune disse em pensamento. Os espíritos pareceram obedecer. “O que houve?”

Sua cabeça doeu com as vozes ditas ao mesmo tempo, mesmo assim, ela manteve os olhos fechados e seu cântico não perdeu o ritmo. As vozes diziam palavras desconexas, e Alune tentava desvendá-las. “Magia Lunari”; “O presente da lua”; “Poderoso”; “Perigoso”; “Ionia”.

Alarmada, Alune interrompeu o cântico e abriu os olhos. Os espíritos sumiram no ar e o templo afundou, novamente, no silêncio. Após alguns minutos pensando, ela enfim ergueu-se, ajeitando o robe branco.

À passos apressados, Alune deixou o templo e rapidamente tentou contatar a líder.

Como uma profetisa talentosa, Alune frequentemente estava em contato com os espíritos da Lua, e ouvia o que eles diziam. Quase sempre eram coisas banais ou previsões sobre a colheita. Alune nunca viu-os tão alarmados e agitados. A notícia sobre um pedaço da Lua ter caído em Ionia era preocupante.

Frequentemente a Lua enviava-lhes presentes. Suas pedras ricas em magia eram usadas de diversas formas, tanto em armas como em remédios. Mas tais pedras sempre surgiam misteriosamente na Gruta Estrelada, em seu lago subterrâneo tão cristalino como o céu. Os pedaços da Lua eram recolhidos da água e secados cuidadosamente por mãos experientes.

Um pedaço da Lua que tenha vindo parar tão longe do monte Targon, desesperando até mesmo os que foram mortos sob a luz lunar, era um assunto sério. Se caísse em mãos erradas, o que poderia acontecer?

A serva voltou, convidando Alune, “A líder a aguarda, profetisa”. Após um leve agradecimento, Alune andou a passos rápidos para dentro do Palácio Yue. 

Dentro de um escritório cuidadosamente decorado, Mahina a aguardava. Sua face alva contrastava com os longos fios negros que caíam em cascata pelas suas costas. Quando Alune entrou, seus olhos claros a cumprimentaram silenciosamente. 

“Alune”, ela disse, indicando a cadeira estofada, “É raro você me contatar sob um pretexto urgente.”

Alune balançou a cabeça, apertando os lábios finos. Sentando-se, ela observou com seriedade as feições marcadas pelo tempo de Mahina. “Os espíritos estão agitados. A Lua nos presenteou com outra pedra.”

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