Cap 20 - Morreu?

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Algumas semanas depois eu estava embarcando para tóquio e depois eu ia pegar o ônibus para Osaka.

Noah postou um stts hoje antes de eu embarcar, que saudade que eu sinto desse muleque, em tantos aspectos....

Noah postou um stts hoje antes de eu embarcar, que saudade que eu sinto desse muleque, em tantos aspectos

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O Noah foi me buscar na rodoviária de Osaka. Ele me espera com flores nas mãos. Eu pulo no colo dele e o beijo na frente de todo mundo.

Depois ele me levou para a reunião da ONG.

- Vida, pode ir indo na frente. Qualquer coisa eu pego um táxi. A reunião vai demorar um pouco. - digo encostada no carro

- Não, eu te espero. - ele desliga o carro.

Eu entro e vou para a reunião.

Sentando na mesa eu vejo todos com uma cara não tão boa.

- Aconteceu alguma coisa? - eu coloco a bolsa em cima da mesa e sento na cadeira na ponta da mesa.

- Aconteceu Any. - o Advogado respira fundo.

- Me fale. Eu preciso saber, até por que eu tenho uma parte disso tudo.

- Any, a Dona geral daqui. Ela... - A Supervisora chora.

- Ela? - eu fico nervosa.

- Ela morreu Any. - ela explode de uma vez

- Meu Deus do céu!!!! - Digo em um tom baixinho de tristeza.

- E por isso as crianças vão ser remanejadas para outros países, e algumas vão ter que ser abandonadas... - Diz os advogados.

O meu advogado fez o que pôde mais não achou nenhuma alternativa.

Eu bato na mesa e digo furiosa - Vocês vão vender as crianças que não pode ter um lar para um país que elas nem sabem onde fica ou não sabe a língua, os pontos. Vão trocar elas de escola, elas vão deixar os amigos aqui em Osaka. Vocês não sabem, não entendem a situação direito. A gente não pode fazer isso!!!

- Any, acalme-se. Não há outra situação, não podemos fazer nada. - O Jason (meu advogado) sussurra pra mim e me puxa devagar me fazendo sentar na cadeira novamente.

- Any, infelizmente não podemos fazer isso. As crianças vão ser vendidas e remanejadas. - diz a supervisora.

Eu sei que a supervisora odeia aquelas crianças. Mas era a única oportunidade de emprego que ela tinha então ela tinha que suportar de um jeito ou de outro.

- Vocês me esperem aqui. - eu levanto e vou em direção aos quartos.

- Any, onde você vai? - pergunta Jason baixinho.

- Jason. Eu preciso ver essas crianças. Não é justo eles fazerem isso com elas, são indefesas. Elas não podem ser independentes, elas não podem fazer nada. - eu choro.

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