Capítulo 12

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Maratona 1/5


POV Ana

- Eu posso ajudar você a levar suas coisas para o seu quarto. - Sugiro uma vez que estamos nós dois nos preparando para dormir.

- Eu estava gostando de passar mais tempo com você, mas... - Começa a dizer e eu logo o interrompo.

- Mas não é mais necessário. Estou me comportando bem, não irei fugir, prometo que ficarei o ano todo aqui. - Garanto.

- E no próximo ano o que pretende fazer? Gostei da ideia do mochilão, posso ir com você? - Pergunta e o seu olhar me queima de uma forma indescritível. É angustiante olhar pra ele com toda essa intensidade que ele transmite.

- Pelo amor de Deus, Christian! - Digo retirando o cobertor da cama e me preparando para deitar. - Não tem cabimento uma coisa dessas. - Falo e antes mesmo que me deite sinto-o se aproximar de mim e segurar a minha cintura. O seu calor me envolve de uma maneira confortante.

- Não foge Ana... - Sussurra no meu ouvido. - Não adianta me evitar, fingir que não me vê, ignorar todas as minhas tentativas de interação quando eu sei que assim como eu você também está mexida.

- É errado! - Digo me soltando dele e indo pra longe. - Isso é só... só... sei lá!

- Não é errado! - Afirma. - Só me dá uma chance de te provar. - Pede encurtando o espaço que nos divide.

- Eu não posso ter aulas de surfe com você. - Falo firme. - Isso não vai prestar.

- Ai é que você se engana, Ana. - Diz me envolvendo de novo com suas mãos. - Isso tem tudo pra dar certo. - Fala e antes que eu possa me desvencilhar novamente sou beijada por ele.

- Christian... - Meu protesto soa como um gemido.

- Não pensa, só... me beija. - Finaliza depois de um tempo me encarando. 

Seu beijo é leve e sua língua dança na minha boca de maneira delicada. Sua boca prova a minha sem pressa, ele me envolve de forma acolhedora e me faz sentir querida, desejada e amada. Aos poucos o muro que construí nos últimos dias é extinto e eu me permito aproveitar deste momento em seus braços. 

Cada toque, cada beijo casto intercalado com seus beijos acalorados vão me levando para um patamar que jamais estive antes. Me entrego e a cada segundo que passa me sinto ainda mais sedenta por ele. Ele cessa o beijo por um breve instante em que retira sua camisa do corpo e em seguida faz o mesmo comigo, Christian traça delicadamente as alças do meu sutiã até chegar aos meu seios e bicos entumecidos. Se inclinando um pouco ele morde com delicadeza cada um deles e isto resvala diretamente na minha intimidade, então ele sorri.

- Você confia em mim? - Pergunta com seus lábios a centímetros dos meus.

- Christian... - Digo o seu nome, pois não sei o que dizer.

- Eu sei que sim, Ana. - Diz e prova em seguida o meu pescoço. - Você não me deixaria ir tão longe se não confiasse. - Completa e então sou erguida por ele. Automaticamente cruzo as pernas em seus quadris e posso sentir a sua ereção. - Eu te desejo muito, mas hoje eu quero apenas te dar prazer, você me deixa te dar prazer? - Pede uma vez que me deita na minha cama. - Não farei nada que você não queira. 

- Mas... E depois? - Falo de maneira quase inaudível. 

- Não pensa. - Diz voltando a me beijar. Seu beijo é mais forte do que antes, agora ele percorre sua mão por todo o meu corpo me levando a loucura, pois ninguém havia me explorado tão intensamente e intimamente antes. Suas mãos elevam os meus braços para cima da minha cabeça e neste momento subo o meu olhar para as nossas mãos entrelaçadas, porém Christian aproveita-se do momento para dar beijos molhados em meu pescoço. Suspiro de leve e me contorço em baixo dele sentindo-o ainda mais duro. Duro por mim.

Que loucura!

Abaixo meus braços uma vez que suas mãos voltam a traçar o meu corpo novamente. Então elas param em cima dos meus seios e Christian interrompe o nosso beijo. Seus olhos me analisam talvez em busca de algum arrependimento ou incerteza, mas eu me sinto longe disso, me sinto bem e quente de desejo por ele.

Ele, Christian.

Delicadamente ele abaixa as taças do meu sutiã e sem deixar de me olhar desce na altura dos meus seios e suga um deles.

Delicioso, indescritível e intimo pra caralho.

Fecho os olhos sentindo a magia que sua boca e língua fazem comigo e com a minha intimidade lá em baixo que pulsa incontrolavelmente.

Christian nota a forma como me contorço em baixo dele, então ele enfia muito delicadamente suas mãos em meus shorts de dormir encontrando a minha intimidade completamente encharcada de desejo por ele. Sou duplamente estimulada e logo sinto perder o controle em suas mãos.

- Isso está muito intenso. - Confesso me contorcendo cada vez mais.

- Só sinta, Ana. - Sopra num dos meus seios e eu o obedeço. Em pouco tempo sou envolvida por um orgasmo em proporções gigantescas.

- Eu preciso de um tempo. - Digo empurrando sua cabeça dos meus seios. - Estou sensível. - Informo.

- Tudo bem. - Ele diz retirando com cuidado sua mão de dentro do meu shorts, levando em seguida aos lábios e chupando seus dedos.

- Você não tem nojo? - Pergunto fazendo careta.

- De você? Nunca. - Ele fala e logo me dá um selinho.

- Para de me beijar com essa boca. - Digo me limpando de forma grosseira.

- Com essa boca? - Provoca.

- Você sabe. - Digo envergonhada.

- Sei não. - Ele brinca. - Boca de quê? - Pergunta novamente.

- Não vou dizer! - Rebato. 

- Não sabia que você tinha esse lado vergonho. - Fala deitando-se de lado e me fazendo ficar como ele.

- Você me julga muito mal. - Digo chateada.

- Não julgo. - Afirma pondo meus cabelos para trás. - Você é como um livro aberto. Autentica, porém transparente demais, então antes que você se martirize pelo o que aconteceu entre nós dois devemos conversar. - Diz sério.

- Foi só... - Começo a falar mais sou interrompida.

- Não foi só... - Diz irritado. - Foi muito para nós dois, não adianta negar porque você é transparente, lembra? 

Ponto pra você, Grey.

I Saw The Love In Your EyesOnde histórias criam vida. Descubra agora