Ordem de extermínio

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Jeon Jungkook

   Era um burro idiota que eu tinha na minha frente. Eu estava lhe dando uma merreca e ele está aceitando como empréstimo? Ele estava individado até o talo.

— Eu não preciso desse dinheiro, sou bilionário.

   Revirei os olhos. Ele não podia estar falando sério. Jimin estava com um sorriso irredutível, eu nem conseguia ver seus olhos. Ele me agradecia pelo "empréstimo" ignorando minha fala. Nós entramos no carro.

— Jungkook, pelo que percebi você é muito altruísta. Eu te julguei mal desde que te conheci.

   Eu tinha quebrado seu muro e quase que meu raio atinge o sistema de captação de energia solar da sua casa. Como ele estava tão feliz assim?

   Meu olhar vagueia pela rua deserta. Liguei o carro pelo comando de voz e os cintos de segurança nos prendem ao banco de couro.

— Eu não sou altruísta. — virei meu rosto para o dele e me aproximei. — Estou fazendo isso somente para que a morte de Jieun não seja em vão. Eu não me importo com ninguém além da minha família, — coloquei meu dedo indicador em seu queixo — entendeu?

   Jimin piscou os olhos e se afastou com o rosto avermelhado, parecia um pouco decepcionado com o que eu disse. Pena.

   O Park estava ansioso, não parava de balançar sua perna e apertar suas próprias mãos. Seu celular vibrou e alguns segundos depois de vizualizar ele soltou um grunhido de surpresa.

— Você estava certo. A mídia soltou um comunicado do governo. É uma ordem de extermínio a qualquer cardinal. — sua voz estava trêmula, como se soubesse que poderia morrer a qualquer minuto.

   Ele ficou mais nervoso, não estava habituado a adrenalina vivida por um integrante do C.A.R.D., pousei a mão na sua perna, para que parasse de se mexer exageradamente.

— Nós vamos dar um jeito nisso. — falei com um sorriso vago, sem tirar os olhos da estrada.

   Pisei fundo no acelerador.

Dystopia - jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora