Capítulo 53

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Bom dia meus amores!

Bom, como já expliquei no face os motivos da minha ausência, não vou me repetir aqui, só queria agradecer a vocês que estão tendo paciência comigo e até orando por mim. Deus abençoe vcs.

Vamos retornar.

Na manhã seguinte após uma noite intensa de um sexo devastador e libertador, acordei deitada em um colchonete no chão ao lado da cama enorme do Davi, ainda em seu quarto, mas não ao seu lado e nem em sua cama

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Na manhã seguinte após uma noite intensa de um sexo devastador e libertador, acordei deitada em um colchonete no chão ao lado da cama enorme do Davi, ainda em seu quarto, mas não ao seu lado e nem em sua cama.

Fui despertando aos poucos e tomando ciência de toda a atmosfera que me cercava, pois os pássaros já faziam algazarra e a brisa da manhã me acariciava amena, pois entrava livremente pela enorme vidraça que se encontrava aberta.

Sorri e balancei a cabeça ao perceber que ele havia me tirado de sua cama e colocado no chão, não entendi muito bem o porquê, contudo vindo dele era algo para não tentar entender mesmo. Estava nua, mas devidamente coberta com uma manta fofa que me manteve aquecida, e ali, me senti realmente uma borboleta dentro de um casulo prestes a rasgar a seda e sair voando.

Na noite anterior enquanto nos amávamos, estava tudo perfeito nos primeiros momentos, mas depois, passei a sentir que estava faltando algo, como se aquele sexo estivesse morno demais. Eu simplesmente não sei como explicar, só sei que o Davi que me amava naquele momento não estava completo e eu me apaixonei pela intensidade dos toques dele, pela forma como me fazia ser dele, confesso que fiquei e estou confusa com o que senti, foi querer muito experimentar um prato e descobrir que estava faltando sal, mas quando doses do tempero foram acrescidos no prato ele ficou perfeito.

Espreguicei-me e acabei levando meus dedos em meu pescoço e senti que havia dormido com a coleira que Davi havia colocado em mim na noite anterior e tive um sobressaltado quando a coleira me fez lembrar os motivos de eu estar usando-a e dessa forma estendi meus dedos em direção ao criado mudo e apanhei de lá meu celular e constatei que eram 6:15 da manhã.

— Meu Deus! — levei as mãos em meus olhos — Dormi demais! — murmurei enquanto tirei a coleira do meu corpo rapidamente.

Levantei-me rapidamente e corri para o banheiro, eu estava atrasada para estar com Davi, íamos fazer uma trilha e ele me disse com todas as letras que deveria estar pronta as seis da manhã.

Depois que me troquei, fui mordendo uma maçã enquanto terminava de amarrar o cadarço do meu tênis, procurei por ele em todos os cantos e nada do Davi.

— Senhor? Ei amor! Daviiii! — sai chamando por ele em direção a porta da saída que estava aberta.

Quando sai pela porta fui invadida pelos primeiros raios de Sol e pelos aromas da serra, pela paz que circundava tudo em volta e apenas os pássaros quebravam aquele silencio único e esplendoroso. Aspirei o ar puro e olhei para o céu azul e límpido, sorri em poder ver sua imensidão, visto que de São Paulo não se consegue ver toda a beleza que existe acima de nossas cabeça.

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