A última coisa que me lembro foi de ter sido atingida por uma pedra e ser pega dentro de uma rede. Quando eu abri meus olhos, eu estava trancada e olhando para um teto azul esverdeado. Onde eu estava?
De repente, uma voz estridente gritou ao meu lado:
— Eu não posso acreditar nisso! Eu tive misericórdia dela e a concedi pernas humanas! Que nojo! - Poseidon fala e o medo borbulha dentro de mim.
— Você está acordada. Finalmente! Eu tenho algumas perguntas para você Bela.
Eu engoli em seco.
— Você sempre foi meio sereia? - Ele pergunta se inclinando para mim.
— Sim - Eu disse decidindo falar a verdade.
Ele assentiu e bateu o tridente no chão.
— Quero matar qualquer vestígio de meio-sereia!
Meus olhos se arregalaram e eu falei.
— Por quê? Nós somos iguais a você.
Ele virou a cabeça para mim.
— Seus pais não devem ter lhe contado...
Eu olhei para ele confusa.
— Me contado o que?
O medo passou por seus olhos.
— Os meios-sereias têm mais poder que o próprio rei do mar.
Meus olhos se arregalaram. Por que eu nunca soube disso?
— Como? Eu não tenho poderes! - Eu disse, estreitando os olhos.
Ele virou a cabeça para mim.
— Você tem, mas você não os descobriu ainda - Ele disse, batendo o tridente no chão. Dois tritões nadaram e pararam perto dele.
— Leve-a para as masmorras! Precisamos encontrar os outros meio-sereias! - Ele gritou.
Eles nadaram em minha direção e destrancaram minhas correntes. Aproveitei essa oportunidade e bati minha cauda contra um deles. Eu o derrubei por toda a pequena sala e ele caiu nas pedras.
Eu poderia dizer que ele estava desmaiado. O outro guarda olhou para mim com medo, mas tentou de qualquer maneira. Eu mirei bem na cara dele e meu soco parou em sua mandíbula. Ele nadou de volta e apertou a boca. Olhei para Poseidon e ele tinha o tridente posicionado em minha direção.
— Não me faça fazer isso, Bela! - Ele sussurrou, alimentando a mágica perigosa.
Nadei de volta até atingir a parede de pedra. Ele olhou para mim com medo. De repente, vi um clarão amarelo e o tridente voou de suas mãos.
Ele se virou e ofegou. Uma sereia que se parecia exatamente comigo olhou para ele. Oh, se a aparência pudesse matar... Ela nadou na velocidade do raio e o jogou contra a parede de pedra. Ele desmaiou do golpe repentino e ela se virou para mim.
— Mãe? - Eu chiei antes de desmaiar de choque.
Quando abri os olhos, estava olhando para o rosto da minha mãe. Ela me abraçou com força e soltou um soluço sufocado.
— Ah, eu senti tanto a sua falta querida!! - Ela chorou e me soltou - Não temos muito tempo, eles estão nos procurando! - Ela me puxou para o mar vazio e eu a segui hesitante.
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A Pequena Bela
FantastikOlá, meu nome é Bela e sou apenas uma adolescente comum. ERRADO! Eu sou uma sereia. Sim, você leu certo. Uma sereia. Eu moro na costa do Havaí, onde os marinheiros vão e vêm. Ah, e não, eu não sou uma sereia assustadora que arrasta homens para o mar...