Taehyung e Jennifer possuíam muitas virtudes em comum, dentre elas a arte em suas almas. Ambos estavam ávidos para ingressar na universidade e por fim, se tornarem algo que o mundo precisa cada vez mais: artistas.
Mas, como todos os primeiros dias...
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Quando aterrissamos nossos pés na estação, depois que o trem chegou ao nosso destino, sorrimos por pouca coisa.
Talvez devêssemos ser os únicos impressionados com uma estrutura em tijolos, como se fosse uma coisa jamais vista. Não podíamos deixar de ficar encantados com o modo em que Paris poderia manter sua autenticidade e ainda sim, se banhar de corpo e alma em contemporaneidade.
O teto estava tão distante e, feito de vidro, dava ainda mais a impressão de que o céu era o limite.
A olhei, e a cada vez que seu sorriso se expandia, eu sentia um calor que destruía todo o meu nervosismo.
-Isso é só uma estação de trem e ainda sim, parece mais bonita que toda a cidade em que morei durante minha vida toda!-ela exclamou, enquanto passamos por dezenas de pessoas apressadas, que pareciam nos carregar sem perceber.
-É muito lindo mesmo!
Taehyung, o que há com você? "É muito lindo mesmo?". Essa jamais seria uma observação sua, não diria uma coisa sem detalhes, ainda mais se tratando de um cenário tão belo e excitante como esse. Sendo assim, para onde foram suas palavras?
Talvez Jennie tenha balbuciado mais alguns fatores que a tenham deixado apaixonada, mas o debate interno que eu estava tendo comigo mesmo me impedia de ouvir sua voz por completo.
Andávamos sobre o nosso sonho, e até então, estava tudo saindo da melhor forma possível, por mais que ainda estivéssemos apenas a frente da estação, segurando nossas malas, sozinhos.
-Sabe pedir táxi em francês também?-ela perguntou, observando-me e provavelmente, não era a primeira vez que fez essa pergunta visto que só pude lhe dar total atenção depois dela estalar seu dedo no meio da minha testa.
-Podemos ligar ou agendar online, pelo que li, eles costumam fazer isso por...
Antes que eu pudesse terminar de falar, um assobio alto, feito por ela, por seu dedo indicador e por seu polegar, fez com que uma grande quantidade de carros parassem repentinamente.
Ela me olhou de olhos arregalados, e em seguida, uma crise de risos a fez sentar-se em sua mala, devido aos olhares dos parisienses, que não entenderam o motivo do assobio dela.
Os motoristas, provavelmente acharam que era o apito de algum guarda, o que parou o trânsito próximo a estação.
Um dos taxistas riu junto com ela, percebeu que éramos de fora, e nos chamou para fazer a corrida.