Ela não teve escolha, não quando voce já tinha partido desse trem.
Ela reorganizou seus sentimentos conturbados na força da teimosia de nao se deixar cair.
Sepultou suas lembranças embaixo da cama, pra que de vez quando ainda poderia tirar o pó acumulado e sorrir.
Chorou por ser o melhor a se fazer.
Fez panquecas e ouviu Legião,
Fez carinho na sua cadela marrom.
Apagou a luz, superando a solidão, se acostumando a própria companhia.
Estar só pode não ser uma opção.
Silêncio nunca foi sinônimo de paz.
E o vazio parece se adaptar bem a qualquer espaço.
O passado agora parece não fazer sentido.
Ela dorme com a saudade e acorda com disposição de fazer tudo diferente para mudar isso, mas quando se está só, tudo parece igual.
Quem sabe um dia, em meio a rotina, encontre um sorriso e um novo motivo para sorrir, alguém que apague a marca da mão esmagadora do seu coração trincado.
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Diario de uma bipolar ~ Atualmente.
No FicciónBem vindos ao universo que rege minha vida, Escrevo (textos) a muitos anos, e resolvi começar a escrever isso a alguns anos, mas de forma alguma eu consegui colocar isso no "papel"... Essa é mais uma tentativa de expressar o que nós bipolares senti...