4° dia/segunda parte.

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9.

2/2

Sadie.

    Toronto, um bom lugar para se visitar, mas creio que em nossas condições até um hospício pode ser bom, já que depois dessa mini aventura iremos passar um bom tempo de castigo.

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- O bretzel está bom rosinha? - pergunto para a garota que devora o doce.

- Muito. - ela responde com a boca cheia.

- Cara foi tipo, muito daora, o carro bateu no outro e puf pof cabum!  - Noah conta uma história sem pé nem cabeça para Finn que ri tentando disfarçar o desentendimento.

- Não vai comer nada Sadie? - Millie pergunta meio sem jeito já que a boca estava cheia.

- Sem fome. - respondo e dou uma risada forçada.

Não entenda mal, eu considero a Millie como colega e tal, mas ser agradável é bem difícil, principalmente pra mim.

Estou perdida em meus pensamentos bestas, mas não tão bestas pois (in)felizmente Finn Wolfhard se encontra neles.

Foi muito divertido dançar com ele, tento não admitir mas acho que possa existir uma mínima possibilidade de eu ter uma possível queda por ele, tipo bem pouca mesmo.

Meus pensamentos quebram ao meio quando sinto um toque gelado em meu braço.

- Sadie? - a voz rouca e suava ecoa e eu automaticamente respondo com um "hum?" - Noah e Millie foram a praça principal, mas cá entre nós acho que foram "se conhecer melhor" em algum motel barato.  - ele ri do que acabou de dizer.

- Mas já? Tipo, já vão transar? De dia? - minha frase sai bastante embaralhada, não sei se é por causa das borboletas no estômago ou se é porque Millie, a rosinha, está indo transar com um carinha e eu estou aqui com problemas pra comer.

- Informação chocante, não existe horário pra transar. - Finn fala debochando da minha cara. - pode trepar a hora que quiser e onde quiser. - quando ele termina de falar isso faço uma cara estranha, de nojo.

- Mas há pessoas com classe que não transam em um banheiro nojento ou um carro apertado.  - digo.

- Você nunca transou, certo? - 

Quando esse questionamento sai de sua boca eu surto mentalmente, e certamente me encontro vermelha que nem uma pimenta.

- Por que estamos falando de sexo? Melhor ainda, por que da minha vida sexual? - tento desconversar, coisa que não deu nada certo.

- Diga-me ruivinha, qual é a sua posição favorita? - ele pergunta sorrindo maliciosamente.

- Vejamos.. - finjo estar pensativa. - minha mão na sua cara. - quando falo isso tento lhe dar um soco, mas o mesmo segura minha mão.

- Você só pode tocar na minha boca por dois motivos.  - Finn começa a falar.

- Quais? - 

- Se for pra eu gemer mais baixo, ou acaricia-la - sinto que foi a gota d'água quando ele termina a frase.

- Finn, eu vou me arrepender muito de perguntar isso, mas o que caralhos você quer? Tipo, toda essas indiretinhas e algumas vezes melosidades. - franzo meu cenho enquanto pergunto.

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