{Cap 9- somente meu..}

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- s-senhor Osama? Q-quanto t-tempo.- Ben estava trêmulo, sentia seus músculos virarem gelatina quando o senhor moreno se levantou e o olhou com um olhar tão ríspido e frio quanto a maior nevasca que ele já presenciou, no Alaska.

- bom dia, Griffin.- disse somente o homem, antes de começar a caminhar até a porta do quarto de Black. Quando se entreolharam antes de entrarem no quarto, Ben se viu totalmente instável; o homem o olhava como se ele fosse o motivo de todas as desgraças e problemas do mundo, e o loiro não sabia o motivo.

- pai? C-chegou cedo..- sussurrou um Black sonolento. Não espera seu pai aqui de manhã, geralmente seus domingos eram bem calmos.

- então..esse é o seu espos-- mas a frase é interrompida.

- noivo, somos noivos pai- Black coça os olhos com as costas da mão, segurando um dos travesseiros levemente. Parecia que ele estava dormindo a anos, pois seus olhos apreciam pesados.

Ben estava achando adorável o estado de Black, era tão inocente e...provocador ao mesmo tempo. Não conseguia parar os pensamentos que vinham em sua mente.

- noivos..então já tem data pro casamento, certo?- a pergunta quase fez Ben se engasgar com o ar, mas somente cambaleou um pouco pra trás. Sabia que tinha esquecido algo! Mas o bom seria que a mentira agora era uma boa desculpa pra se aproximar mais de Black, o loiro sentia que eles estavam muito distantes ainda.

- a-ainda não. Estávamos...e-esperando o senhor aprovar e-ele - o loiro sentiu a insegurança na voz de Black, sabia que ele estava nervoso em relação à mentir pra seu pai, era difícil pra ele sair da linha agora depois de tantos anos.

Porém o homem recostado na ponta da cama pareceu aceitar a resposta dele, mostrando o quão distante Black tinha se tornado. Ninguém conhecia Black como sua família, e agora seu próprio pai não conseguia ver mentira em seus olhos. Mas pelo menos a parte boa era que eles poderiam burlar demais desculpas para o maior.

- eu..vou fazer o café pra vocês.- Black se levantou e seguiu para a cozinha, e Ben ia o seguir, antes de ter visto seu filho correr ao encontro dele, o abraçando fortemente.

- bom dia filhote! Dormiu bem?- o loiro menor acenou com a cabeça, fazendo ambos abrirem sorrisos. Tais expressões que receberam o pai de Black curiosamente.

- então..esse é o meu neto? - pela primeira vez, Ben via os olhos do 'futuro-sogro' brilharem fortemente. "Agora eu sei quem Black puxou os olhos, pelo menos em parte."  Ben pensou, antes de responder.

- sim. Hideki meu amor, dá oi pro vovô.- pronunciou docemente o loiro maior ao menor em seu colo. No começo o menor ficou confuso, porém ao se lembrar da conversa dos adultos finalmente entendeu oque estava acontecendo.

Então, em pura alegria, ele pulou para o colo do moreno que estava usando roupas sociais e aparentemente pouco largas.

O homem riu com o ato, mas segurou firme o loirinho. Seguiram juntos até a cozinha, deixando um Ben ainda confuso no caminho.

Depois de alguns segundos, caiu a fixa: Hideki nunca teria chance de ter avós se ainda morassem com Aura. Então ele está aproveitando que agora tem a oportunidade de ter um avô só pra si. Talvez isso fosse suficiente para encobrir toda a mentira de todos os três.

Então, enquanto o loiro menor e o moreno maior assistiam ao incrível mundo de Gumball na sala, Ben estava entrando discretamente na cozinha, só pra ver Black terminando um almoço relevantemente grande. Pelo cheiro, Black não estava mentindo quando disse que sabia cozinhar bem, e pelo visto ele era muito bom nisso.

Aproveitou a chance e o abraçou por trás, fazendo o outro soltar um suspiro assustado, que foi cortado pelo som estalado dos lábios de Ben no pescoço do mesmo. Um arrepio passou pelos fios de Black, fazendo o loiro rir levemente.

- como está indo o almoço, amor?- Ben sussurrou perto do ouvido de Black, o paralisando. Ambos sabiam que o loiro só estava o chamando assim para provoca-lo, mas mesmo assim era algo que mexia muito com o ruivo.

- o-ótimo. A-amor..- o rosto do ruivo queimou de vergonha, deixando uma faixa de carmim de orelha à orelha, fazendo a ponta de seu nariz virar um pequeno ponto vermelho. Ben segurou seu sorriso no canto da boca, não deixando uma risada sequer escorregar dali. Era adorável o jeito que Black tentava se mostrar incomodado, e derretia o outro de uma forma confusa para ambos.

- fofo - outro sussurro se soltou dos lábios do loiro, seguido de uma risada dele
e Black estava arrepiado mais uma vez. Então ele virou o ruivo pra si e segurou a nuca pálida de Black, avançando seus lábios em seguida.

Diferente da última vez, agora Ben conduzia o beijo, um beijo deveras selvagem, e enquanto a boca do loiro tentava devorar Black inteiro, o ruivo respondia com desejo, queria aquilo tanto quanto ele.

Ambos precisavam daquilo, e  agora Ben sentia amargamente a culpa de nunca ter beijado o outro antes. Agora ele realmente sentia o gosto agridoce dos lábios de Black, lembrando vagamente do fato de antes os lábios dele estavam adocicados, talvez devido a alguma coisa que ele comerá antes.

Mas isso não ficou muito tempo na cabeça dele, tudo que ele conseguia raciocinar era que ele estava tocando um pedaço dos céus, abraçando intensamente e beijando como se fosse a última vez que poderia fazê-lo.

O beijo era intenso, cheio de carícias e troca de olhares brilhando em pura luxúria. Enquanto Ben o encurralava na parede, Black subia a mão pelas costas dele, até prender seus braços no pescoço do outro.

Assim que as costas do empresário encostaram na parede, Ben finalmente libertou os lábios carnudos dele, somente para descer para a curva do pescoço de Black. O ruivo encostava o canto do rosto nos fios de Ben, enquanto morria sua lábio inferior para conter sons que no momento não podiam ser emitidos.

Mas, um barulho um tanto alto fez ambos pularem em susto, e, juntos, olharam pra porta da cozinha

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(Gente, desculpa a demora de postar caps, tive um bloqueio criativo mais uma vez, por isso fiquei parada por um tempo. Atualmente eu estou doente, mas não parece ser nada mais que uma frebre.)

(Adios)

-{Aquela Noite Chuvosa}-  ~yaoi~  [NO MORE] Onde histórias criam vida. Descubra agora