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Capítulo 10

Eliza

— Bom dia! bom dia! c falo entrando na cozinha as pressas. 

— Menina se senta pra comer, tá sempre nessa agitação, não para nunca. — a Cida fala enquanto eu viro a xícara de café.

— Não posso Cidinha, tô mega atrasada. 

— Mas você não funciona sem comida, senta e come um pouco. 

— Eu vou pegar esse bolo aqui. — falo cortando um pedaço de bolo —  E como no táxi que já tá aí fora me esperando. Beijo. — jogo um beijo no ar pra ela e saiu rápido. 

Ontem depois que o Pedro me deixou em casa eu só tomei um banho e apaguei, tava acabada e hoje o dia vai ser tão agitado quanto ontem ou até pior. 

Quando cheguei na empresa já fui pra minha sala, hoje eu tinha três reuniões pela manhã e durante a tarde eu deixei livre pras fotos da coleção. Esses dias tem sido uma loucura, além de ser "véspera" de lançamento também tem a minha transferência pro Brasil e querendo ou não isso muda todo o funcionamento de tudo. O ritmo de tudo tá acelerado, inclusive da minha vida, mas eu nem tô achando ruim, tenho tanta coisa pra fazer que nem tenho tempo pra pensar na merda que tá a minha vida pessoal. 

Enfim, a manhã foi super produtiva, tudo relacionado ao evento do desfile tinha sido definido, desde o tapete até os lustres, era um gasto de milhões que eu espero que tenha o mesmo retorno. 

Na hora do almoço eu encontrei com o Henrique, diretor financeiro da empresa, e ele me mostrou todas as projeções em detalhes, foi uma reunião mais informal por sermos amigos então foi uma delícia. O Henrique é diretor financeiro da empresa a quase quinze anos, quando eu assumi a presidência da empresa ele foi fundamental na minha adaptação, é como se fosse o meu "pai" profissional. 

— Eu tava com saudade de fazer reunião aqui com você Henrique. — falo e ele sorri.

— Eu também, você passou muito tempo longe...

— Mas agora eu tô de volta e não pretendo mais sair daqui. 

— É bom mesmo, a Alemanha te apaga.

— Que história é essa? — pergunto sorrindo.

— É, você sempre tava desanimada nas videoconferências, agora aqui você tá mais feliz. — diz e eu sorri sem jeito.

Na real não era a Alemanha que me apagava mas sim o Roman, mas não vou falar isso pro Henrique, apesar de sermos amigos eu não tenho intimidade pra isso.

— Mas e você? Como é que tá a família? 

— Bem, eu vou ser avô acredita? — pergunta sorrindo.

— Parabéns Henrique, você já é um pai íncrivel pro Afonso com certeza vai ser um avô fantástico. — falo sorrindo e ele agradece todo bobo.

Fiquei ali conversando com o Henrique por um bom tempo, postei um stories da comida, porque se eu não postar não sou eu, e depois nós voltamos pra empresa, ele foi resolver as coisas dele e eu fui pro estúdio fazer as benditas fotos.

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