Capítulo 20
❥Eliza
— Morena, acorda... — escuto a voz do Pedro rouca e distante — Ei — chama beijando o meu pescoço e eu abro os olhos devagar — Bom dia! — me rouba um selinho e eu sorri de canto me espreguiçando.
— Bom dia! — respondo e ele sorri — Que horas são?
— Dez. — eu arregalo os olhos.
— Caralho! Eu apaguei totalmente. — passo a mão no rosto — Cadê o pessoal?
— Seu irmão veio aqui avisar que eles tavam indo pra praia a mais ou menos uma hora...
— Você tá acordado a esse tempo todo? — ele concorda — E por que você não levantou?
— Eu não queria te acordar, você tava dormindo tão gostoso... — diz alisando a minha cintura e eu sorri sem jeito.
— Você consegue me deixar muito sem jeito sabia? — pergunto e ele ri.
— Isso é bom ou ruim?
— Sinceramente? Eu não sei.
— Não pensa muito morena, vamos viver cada momento devagar. — diz beijando meu pescoço — Sem pressa e sem pressão, pode ser? — questiona segurando o meu rosto e olhando fixamente nos meus olhos.
— Pode. — sussurro e ele sorri grudando os nossos lábios em um selinho demorado.
— E se te conforta, é tudo novo pra mim também. — franzo o cenho em confusão e ele continua — Eu nunca quis tanto alguém assim, então isso — aponta com o dedo pra nós dois — É novidade pra mim também. — eu concordo e deito a cabeça no peito dele sem saber o que dizer.
Nós ficamos ali quietinhos por alguns momentos até a fome começar a falar mais alto e a gente levantar pra preparar alguma coisa pra comer, mas antes de irmos para a cozinha nós subimos pra escovar os dentes.
— Que filhos da mãe! Não deixaram nada pra gente. — reclamo balançando a garrafa de café e o Pedro ri.
— Eu duvido que eles tenham feito alguma coisa, com certeza comeram na rua.
— Bem a cara do Vitor fazer isso... mas e aí? Vamos fazer alguma coisa ou comer na rua também?
— Eu sei fazer café. — ele diz e eu olho pra ele surpresa — O que? Lá em casa dona Isadora bota quente. — eu ri.
— Eu adorei sua mãe sabia? Ela é maravilhosa.
— Ela é mesmo. — ele concorda sorrindo.
— Então eu aceito experimentar o seu café, vamos ver se é bebível. — digo me sentando em uma das cadeiras postas em frente a bancada de mármore.
— Olha como ela tá engraçadinha. — debocha e eu ri — Eu sou um chefe de mão cheia minha filha.
— Quero só ver... — desafio e ele começa a abrir os armários atrás de tudo pra preparar o café.
Depois de uns vinte minutos o Pedro terminou tudo e ele realmente me supreendeu com a mesa de café da manhã que montou, eu não fazia ideia dos dotes culinários do loiro e pela aparência ele estava mais do que de parabéns.
— E aí? Aprovado? — pergunta parando do meu lado.
— Não posso julgar apenas pela aparência... nem tudo que é bonito é gostoso. — ele ri.
— Então senta e degusta porque o pai não faz nada ruim. — pisca pra mim todo convencido e eu ri me sentando na cadeira que ele puxou pra mim.
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PERDIÇÃO
RomanceAos olhos do mundo, Eliza Santini é a perdição em forma de mulher. Linda, educada e com um olhar capaz de acabar com a sanidade de qualquer um, ela é a própria definição de tentação, mas o que ninguém sabe é que a "mulher perfeita" na verdade é só...