Capítulo 11
Duas semanas depois ⏳
❥Pedro
Entrar em casa de madrugada sem fazer barulho com certeza ter que ser considerado uma prova da polícia, porque é foda, ainda mais levemente alcoolizado, eu tava entrando como? Na pontinha do pé pra não acordar a minha mãe porque se não a mulher vira uma onça, dona Isadora já não é fácil, mas se você acorda ela aí sim você conhece o inferno na terra.
— Bonito hein Pedro? — minha mãe pergunta vindo da cozinha com um copo d'água e eu me assusto.
— Caralho! — coloco a mão no peito — Quer me matar?
— Deveria, isso são horas de chegar em casa?
— Ih sem estresse dona Isadora Gusmão.
— E tu tava onde?
— De rolê com os moleques pra relexar tá ligada? — ela me encara debochada.
— Ah é? E qual é o que tá usando batom? O Caio ou o Vitor?
— Batom? — pergunto confuso.
— Esse na tua camisa. — fala apontando pra gola da minha camisa e eu sorri malicioso.
— Esse batom foi de quando eu fui relaxar a cabeça de baixo.
— Garoto eu sou tua mãe, olha as putaria que tu fala perto de mim. — eu ri
— A senhora que perguntou.
— Trata essas meninas bem viu? Porque eu não te ensinei essas putaria não, se quer ser cachorro seja pelo menos honesto.
— Eu trato elas bem mãe, acabo com elas no bom sentido. — pisco pra ela que faz cara de nojo.
— Vergonha na cara você não tem né?
— Pra quê se elas gostam é assim?
— Você é igualzinho o teu pai né? Eu fico impressionada. — fala negando com a cabeça.
— O pai acaba com senhora né?
— Vou até fingir que não escutei. — fala virando as costas e subindo as escadas.
— Fala aí mãe, tive a quem puxar né? — vou subindo atrás dela.
— Vai dormir Pedro, não me perturba não. — eu ri.
— Não vai nem me dar um beijinho de boa noite? — ela suspira e me encara.
— Boa noite bebê, te amo. — beija a minha bochecha e eu sorri.
— Eu te amo coroa, boa noite.
— Coroa o teu cu. — dá um tapa no meu braço e eu ri.
— Olha os palavrão hein dona Isadora? Vou mandar meu pai te botar de castigo.
— Some da minha frente Pedro. — fecha a porta do quarto na minha cara e eu fui rindo pro meu canto, amo perturbar minha mãe, a coroa é foda e quando ela fica bolada eu dou altas risadas.
[...]
Acordei no susto com a minha mãe me convocando pra tomar café, e eu fui sem reclamar porque se reclamar é pior.
Desci e todo mundo já estava comendo, a Gio com maior cara de sono mas sentadinha sem reclamar porque sabe que o sistema aqui é bruto.
— Bom dia! — falo beijando a cabeça dos meus pais e a da minha irmã.
Eles respondem e nós tomamos café juntos na maior paz, não é sempre que dá pra gente tomar café juntos então quando tem a oportunidade a gente aproveita. Eu falo mas me amarro em passar um tempo com eles, são tudo pra mim.
VOCÊ ESTÁ LENDO
PERDIÇÃO
RomanceAos olhos do mundo, Eliza Santini é a perdição em forma de mulher. Linda, educada e com um olhar capaz de acabar com a sanidade de qualquer um, ela é a própria definição de tentação, mas o que ninguém sabe é que a "mulher perfeita" na verdade é só...