10- Língua habilidosa.

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Cheguei no hotel às exatas 03:45 da madrugada

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Cheguei no hotel às exatas 03:45 da madrugada. Depois que falei com o Hero fui para pista de dança beijar um cara, ele tentou algo a mais, mas é óbvio que não obteve sucesso. Ele beija bem, mas não conseguiu fazer o que o outro lá fez com apenas "meras" palavras.

Coloquei meu baby doll e agora estou indo deitar.
Assim que encosto minha cabeça no travesseiro, ouço uma batida na porta. Ué, quem poderia ser uma hora dessas?
Coloco minhas pantufas e vou em direção a mesma. Aproximo meu rosto do olho mágico e.. Não pode ser. O que ele está fazendo aqui?
Fico em silêncio por alguns segundos.

— Josephine, eu sei que você me viu. — sua voz não parece alterada ou algo do tipo, pelo contrário, ela é suave. Isso é um bom sinal, ele não está bêbado.

Ok Josephine, é só abrir a porta para ver o que ele quer. Você aguenta ficar sem querer se jogar para cima dele.

Abro a porta, e ele logo passa pela mesma.
Sigo até a mesa, e me encosto nela observando-o fechar a porta e se aproximar de onde estou.

— Você sabe que o Henry não faz como eu faço.

— É sério que veio até aqui só porque está com o ego ferido? — solto uma risada irônica.

— Não. Eu vim até aqui para mostrar como você nunca vai achar alguém que te satisfaça como eu satisfaço. — ele me coloca sentada sobre a mesa e fica entre minhas pernas.

— Duvido você fazer melhor que o seu chefe. — sussurro em seu ouvido.

— Duvida é? Vejamos.. — ele aproxima sua boca de meu pescoço distribuindo alguns beijos e deixando meu corpo alarmado. Benditos arrepios. — Ele te faz arrepiar como eu faço? — em seguida puxa ambas as alças de minha camisola fazendo com que a mesma caia. Então desce com sua boca até meu seio. — Ele sabe o ponto exato de onde endurecer seu mamilo apenas com a língua, como eu sei? — ele torna a ficar com o rosto de frente com o meu, e puxa minha calcinha para baixo. Logo usa de dois de seus dedos para massagear minha vagina. — Ele te toca como eu toco? — seus olhos medem insistentemente minhas reações.

Já não consigo responder por mim mesma. Meu corpo está semelhante a um forno à lenha. Uma brasa se acende a cada frase dita. A cada toque. A cada movimento.
Engulo em seco, e procuro forças para respondê-lo.

— Ele.. ele faz sim.

— Engraçado que essa sua resposta não me convenceu.. — um pequeno sorriso desabrocha em seu rosto — A única coisa em que estamos iguais, é que nenhum de nós dois chegou a te chupar. Por que? Em Las Vegas quando tentei, você se esquivou.

— Hã.. talvez porque eu não seja fã desse tipo coisa? Não tive uma experiência muito boa com isso.. — olho de soslaio para a janela.

— Ah gracinha.. é porque não era eu quem estava no lugar dessa pessoa. — ele levanta meu queixo atraindo meu olhar para o dele — Deixa eu te mostrar como a minha língua também é habilidosa fora da boca.. colocando ela dentro de você.

Depois que Colidimos - 2Onde histórias criam vida. Descubra agora