6- Ao vivo e a cores.

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Já passam das 14h da tarde

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Já passam das 14h da tarde.
Levantei, pedi serviço de quarto, e agora estou escolhendo o que vestir para ir à reunião.
Estou revirando minha mala de ponta cabeça. Não quero usar nada "cheguei", mas também não quero passar despercebida.
Quando foi que ser eu ficou tão difícil assim?
Ahá, era algo como você que eu estava procurando! — puxo uma saia com uma fenda do lado, e uns botões como detalhe.
Hmm, e como você também.  — puxo um body de manga comprida com um corte que passa pelo pescoço.
Ambos são pretos, não muito chamativos, mas que causarão uma ótima impressão.

Depois de pronta, retoco o batom, pego a chave do carro e saio do quarto.

Henry já me mandou umas mensagens dizendo que já estava me esperando na entrada da empresa. Céus, tudo isso é ansiedade para fecharmos negócio ou para me ver? Prefiro pensar que é a primeira opção.

Dou partida no carro e pego caminho para a reunião. Ainda bem que o tempo está favorável para o look que estou usando. Não está quente.

Logo avisto a Empresa, que toma conta de quase um quarteirão. Tem alguns funcionários do lado de fora, inclusive Henry também está.
Estaciono o carro e desço do mesmo.

Ele vem andando em minha direção, e quando chega me dá um abraço caloroso. Ui, que friozinho na barriga.

— É ainda mais linda pessoalmente, Josephine. — ele sorri mostrando seus lindos dentes.

— Fico feliz em poder dizer o mesmo de você. — levanto os óculos e logo pegamos direção para o elevador.

A recepção da Empresa é enorme, a estrutura e decoração são impecáveis. Ele conta com um grande número de funcionários aqui em baixo, e pelo os que sorriram para mim até eu adentrar o elevador, parecem ser bem atenciosos e receptivos. Isso é ótimo. Até porque se fecharmos negócio, ambas as Empresas terão que zelar da imagem perante o mercado de trabalho. — isso conta com o time de funcionários também.

Assim que a porta do elevador se abre, a garota da recepção e mais uma que está junto à ela me olham de cima à baixo. Ah ok, como se tivessem moral para isso.

— Josephine, essas são Megan e Amanda. — ele aponta com a mão para a direção delas — Meninas, essa é Josephine Carter, a chefe representante da empresa de Los Angeles.

Ambas apenas mostram um breve sorriso falso, como o de quem não quer perder o emprego.

— Vamos? — ele coloca sua mão à minha frente, dando-me passagem para seguir até uma sala. A de reuniões, presumo eu.

Ele abre a porta da mesma, e vejo 6 pessoas, todos homens. Ótimo.
Dois deles estão de costa para a porta, que falta de ética.

— Senhores, se tudo der certo dentro de algumas horas esta será a nossa mais nova parceira. — quase todos voltam seus olhares para mim, a não ser o brutamonte que ainda está de costas e mexendo no celular — Josephine Carter.

Assim que escuta meu nome, ele se vira e.. Não. Não é possível.
Engulo em seco. Meu corpo congela. Meu coração acelera tanto quanto o de uma pessoa que acabou de correr uma maratona.
Isso deve ser apenas um devaneio.
Pisco várias vezes para conferir se o que está na minha frente é real. E pela expressão que ele me olha, sim, é real.

 E pela expressão que ele me olha, sim, é real

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Seu nome fica rodando em minha mente

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Seu nome fica rodando em minha mente. "Josephine Carter".
Não sei se me jogo dessa janela, ou se vou correndo até essa garota e a abraço. Estou estático, é como se tivessem me congelado e eu apenas estivesse assistindo tudo em câmera lenta. Meu coração dispara, puxo e solto o ar várias vezes em questões de segundos, nem me lembro em qual momento me faltou fôlego.

— Turner? — Henry chama a minha atenção me tirando de meus pensamentos — Ouviu o que eu disse?

— Perdão Sr. Scott. — pisco algumas vezes — Pode repetir, por favor?

— Perguntei se a papelada já está com você.

— Ah si.. sim. — pego minha pasta e tiro as folhas de dentro da mesma — Aqui estão. — entrego à ele.

— Obrigado. Josephine, sente-se por favor — ele aponta para uma cadeira ao meu lado. Perfeito.

Pela sua expressão, assim como eu ela continua achando que está tendo um devaneio. Mas... não gracinha, estamos aqui ao vivo e a cores.

Assim que ela se senta, seu perfume logo invade minhas narinas. Porra, esse cheiro é tão bom e tão.. dela. Não sei como vivi esses 2 anos sem senti-lo.

— E então, vamos começar? — Henry volta nossa atenção para ele — Temos um longo dia pela frente.

Ah, eu que o diga..

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Nos vemos no próximo capítulo. ♡

Depois que Colidimos - 2Onde histórias criam vida. Descubra agora