Benícia. Com certeza não é um nome normal e muito menos a adolescente/idosa que a história se retrata.
Sua personalidade e comportamento é de uma adulta chegando a menopausa apesar de ter só 19 anos.
O auge de sua vida está sendo a faculdade e nel...
E faz uma semana que Sônia não conversa comigo direito.
Resumindo...Faz uma semana e ainda não fizemos as pazes real da situação.
E é bem chato estar guardando os livros da biblioteca, por que isso não me faz esquecer das coisas e sim pensar sobre.
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...merda...
Pego os livros que cairam no chão e escuto gargalhadas abafadas no final do corredor.
Um grupo de garotos estão sentados brincando com um livro de educação sexual. E sem estar surpresa, Zayn está no meio. Estava rindo, mas não como os garotos ao seu redor.
Volto a colocar os livros na estante, quando o mesmo grupo solta una gargalhada alta chamando atenção de todos.
...já chega! Na minha biblioteca não!...
Me aproximo com passos altos e os mesmos olham em minha direção.
- Os senhores são analfabetas ou não entendem que não se pode falar alto, aqui?! - aponto para a plaquinha de "silêncio".
- Me desculpe senhora gestante. - um loiro do grupo responde me olhando com provocação.
Os risos se intensificam, enquanto os mesmos tentam tampar a boca para abafar.
- Tyler... não ofende a pobre bibliotecária. - Zayn chama a atenção, com sentimento de pena em sua voz. - Ela não tem culpa se tem que fazer o papel de chata.
De novo eles riem.
Zayn olha para mim com tranquilidade e fala:
- Nos desculpe pelo incômodo.
Ele não transmite deboche, mas seus olhos cagoetam tudo de ruim que está pensando.
Me aproximo dele e coloco a minhas mãos na mesa, olhando no fundo dos seus olhos.
- Se fizerem mais uma gracinha acredito que o diretor não vai gostar da notícia de ver você envolvido, Zayn.
O grupo fica em silêncio e depois de alguns segundos Zayn se aproxima mais, não desviando seus olhos dos meus.
Se aquilo tudo não estivesse me deixando com raiva, estranharia o modo como estamos perto um do outro.
- Ok. - responde sem expressão.
E sem querer ficar mais tempo ali, dou meia volta e vou em direção a estante que estava guardando os livros.
Ainda consigo escutar as risadas abafadas dos garotos, mas continuo com o trabalho. Porém, dessa vez, escuto a voz de Sônia do outro lado da estante e num espaço entre os livros a vejo sorrindo, mas seu sorriso desaparece quando ela pega um livro e consegue ter a visão completa de meu rosto.
