008 | A garota à prova de "a palavra com H"

50 9 11
                                    

Fechei o livro e suspirei.

- Meu GD do céu! Queisso? O que foi que eu li?!

A capa do 50 tons de cinza me encarava. Eu sabia o que ela queria. Queria que eu comprasse a continuação, mas eu não farei isso. Eu nem achei o livro tão bom assim!

. . .

- Aê! - Dei um tapão nas costas do atendente novinho. - Me vê o 50 tons mais escuros!

- Por favor, não me mata! - Ele pediu, se afastando de mim.

- Que?! Não vou te matar, não! Só quero a continuação do

- Você de novo? - O Jungkook saiu de trás de uma prateleira e veio até mim. - Está ameaçando o nosso atendente de novo?

Eu vou ignorar o que ele disse, porque não sou obrigada.

- Eu quero o 50 tons mais escuros. Pega lá para mim.

- Seu cu.

- O que você disse?! - berrei.

Quem esse cara pensa que é?

- Foi mal. - Ele resmungou, desviando os olhos de mim para olhar para o seu celular. - É o toque das minhas mensagens.

Ele saiu de perto de mim e depois voltou com o livro.

- Toma! - empurrou o mesmo contra mim, enquanto respondia suas mensagens. - Puts! Tá na hora de eu ir para o meu outro trabalho!

- Quantos trabalhos você tem?

- Não te interessa, esquisita.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...

- Já acabou? - O senhor Han apareceu perto de mim.

- Cadê o Bolacha?

- Ele foi embora, enquanto você gritava de ódio.

- Menos mal. Vou levar esse. - estendi o livro.

- Jeongin, passa o livro para a moça.

O mais velho se afastou de mim e Jeongin se aproximou desconfiado, estendendo a sua mão trêmula devagar na minha direção.

- Pega logo esse livro!

. . .

Depois de devorar metade do Cristiano Grey, digo, do 50 tons mais escuros, me bateu aquela fome de leão.

Minha vontade era pedir uma pizza, e mesmo sabendo que era o meu dever como s/n da fanfic, eu não queria arriscar ver aquele cara de novo. Então resolvi pedir uma marmita.

Minutos depois, a campainha tocou e quando eu abri a porta, senti vontade de chorar.

- Quantos empregos você tem?!!! - perguntei, de novo, arrancando a marmita das mãos dele.

- Eu disse antes e vou dizer de novo: não te interessa.

- Então vai te catar! - bati a porta na cara dele.

- Espera, moça! O dinheiro! Não esquece o dinheiro!

Aff...

Peguei meu cartão de crédito e abri a porta.

- Eu não trouxe a maquininha. - Ele coçou a cabeça.

- Que pena. - falei, contente.

- Você não quer me pagar como da última vez?

a GAROTA à prova de ClichêsOnde histórias criam vida. Descubra agora