025 | A garota à prova de labirintos

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- Toma aqui. - entreguei um ingresso na mão do Jin.

Olhei em volta e vi que estávamos na entrada de um parque de diversões.

Mas heim?

- Obrigado. - Ele me agradeceu, encarando o pedaço de papel. - Vamos logo, Miyou. Eu quero ir no carrinho de bate-bate.

. . .

- Miyou! Socorro! - Olhei para o Jin e vi que ele estava sendo perseguido por uma idosa em um carrinho vermelho. 

Fiz uma curva arriscada perto das borrachas e acelerei na direção dela.

- Para de perseguir a minha criança! - berrei.

Ela bateu no carrinho de Seokjin e eu bati no dela. Depois uma criança atentada bateu no meu e uma mulher no dela. Ficamos todos amontoados e ninguém conseguiu sair do lugar pelos próximos dois minutos.

. . .

- Vamos no carrossel!

Segui o jovem animado até o brinquedo.

Depois de vinte minutos na fila, ficamos girando naquela porra por um minuto.

Seokjin saiu todo contente e eu já não aguentava mais, quando ouvi gritos.

Procurei a fonte do terror coletivo e avistei a montanha russa.

- Vamos na montanha-russa!!! - falei, pegando a mão de Jin e comecei a correr na direção da mesma.

Senti que não estava saindo do lugar, já que eu estava deslizando com meus pés na grama molhada.

Parei de correr no mesmo lugar e olhei para o Kim.

Ele está congelado.

Larguei a mão dele e fui o empurrar por trás, mas também não consegui.

Tentei dar uma rasteira para levar ele arrastado, mas também não deu certo.

Por fim avistei um daqueles tios musculosos que ficam no brinquedo de medir força e o chamei para me ajudar.

Ele tirou o rapaz do chão e o colocou sobre um dos ombros.

Fui saltitando ao lado deles.

- Obrigada. - Agradeci assim que o tio soltou o loiro no fim da fila.

- De nada, senhorita. - Ele acenou e eu retribuí.

A fila andou, mas Seokjin não.

- Se mexe homem. - berrei. - Até aquele pequenininho ali está de boas e você não. - Apontei para um rapaz baixinho, que estava acompanhado por uma moça alta, que usava uma trança nas costas.

- Arih, aquela moça ali está apontando para a gente. - Ouvi o baixinho resmungar.

A altona nos olhou de cara feia. Respondi o olhar dela, fazendo uma careta.

Ela fez menção de vir na minha direção, mas o pequenino a segurou pelo braço.

- Aqui não, Arih! Tem muita gente!

Os olhei de forma esnobe e vi a moça arrastando o rapaz enquanto vinha na nossa direção.

- Jin, aquela moça assustadoramente alta vai me espancar e você não vai fazer nada? - Olhei para trás e vi que ele não estava. - Jin? Jin? John?

Sumiu!

Vi que a tal da Irah estava se aproximando de mim com um taco de beisebol e comecei a correr.

a GAROTA à prova de ClichêsOnde histórias criam vida. Descubra agora