💗Capítulo 32 parte 2💗

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Ola meus amores! Esse capitulo é continuação do anterior então o Thomas vai continuar narrando e nesse capítulo terá muitas emoções, tenham paciência pois ate eu enquanto pensava e escrevia quase perdi o controle das minhas emoções... Uma boa leitura e fiquem com Deus!

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Thomas narrando.

Luana- Sim meu amor, eu estou bem!

Tirei o cabelo que estava na frente do seu rosto e ela deu um sorriso de meia boca e levantou a sobrancelha. Abracei a Luana e assim que percebi que ela realmente estava melhor, fui para o lado do motorista e voltei a dirigir ate a clinica. Quando chegamos la, a Luana foi direto ficar  com a Borboleta e eu fui examinar as outras crianças, todos estavam bem apenas o Antonio que ainda estava com um pouco de febre da noite passada então fiquei um tempo a mais la e pedi para a enfermeira que assim que o medico chegasse que ele fosse examinar o Antonio novamente para ver se o remédio que passei já teria abaixado a febre. Chegando no quarto da Borboleta, ela e a Luana estavam brincando no chão (tapete) e rindo.

Thomas- Posso te examinar Borboleta?

Borboleta- Pode sim tio!

Fiz todo o processo e tudo estava bem, fiquei alguns minutos brincando com elas ate que a enfermeira me chamou para ver o Antonio pois o medico não chegava e a febre só aumentava e foi ai que presenciei minha primeira perda de frente a frente; e ali estava o monitor de sinais vitais sem nenhum sinal. Chamei os médicos e tentavamos de tudo, enquanto isso ouvi um grito mas não dei muita atenção ate ver as enfermeiras correndo em direção oposta do quarto. A médica que estava na minha frente cuidando do Antonio olhou de relance para mim e disse.

Médico- Vá! Eu cuido dele!

E foi como em um filme de terro, ver a Luana sentada em desespero do lado de fora do quarto da Borboleta e as enfermeiras entrando. Em questões de segundos vi meu chão desabar, corri ate la e como se a cada passo meu coração perdesse mais sentido do que antes do anterior e foi assim que vi meu pequeno mundo se ir. Entrando no quarto vi o medico ainda com a rouba de rua tentando fazer os sinais da Borboleta voltarem, tudo que ele me pedia eu fazia foram os vinte minutos mais corridos e devagar que já tive e assim que o médico não conseguiu fazer mais  nada ele falou.

Médico- Hora do óbito 11:23.

Ele passou por mim e eu fui atras, fomos em direção ao quarto do Antonio e ele estava sendo entubado. Depois que terminamos tudo, o medico disse para todos ficarem alertas de mais algum possível acontecimento. Sai do quarto e a Luana veio em minha direção, me pegou pelo braço e me levou ate uma salinha pequena.

Luana- Estarei do lado de fora e ninguém vai te escutar!

Ela saiu e foi ai que senti que meu mundo desabou, foi como uma mãe que acaba de perder seu filho; meu coração não conseguia acreditar mas ele doía como se ma parte dele fosse tirada. Não dava para pensar, mas foi como se uma historia passasse pela minha frente de tudo que passei com ela e com o Antonio.

Thomas- Po***!

Dei socos consecutivos na parede o que vez minha mão sangrar, a Luana entrou assustada com o barulho e assim que viu minha mão correu e pegou o quite de socorros, quando tocou minha mão a afastei mas ela se aproximou e me abraçou e ali chorei como a muito tempo não fazia.

As próximas doze horas foram horríveis, tive que manter a postura de medico e sempre que tinha um momento sozinho ou com a Luana desabava. Quando era exatamente 02:57, a Luana foi para casa pegar uma roupa para o funeral e passar na minha para pegar uma roupa para mim; como eu sabia  que a Borboleta iria odiar o fato de estar todos de preto pedi para a Luana pegar a roupa mais florida que tinha no meu guarda-roupa, quando ela chegou estava com uma blusa preta e uma saia cheia de borboletas. Ela se aproximou e me abraçou

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