Pós-Guerra

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A grande guerra ninja havia chegado ao fim. Todas as nações começaram se reerguer após tanto caos e estragos. A aliança que foi formada facilitaria para que o mundo Shinobi encontrasse a paz que tanto esperou. Porém, reduziu muito o número de missões para os ninjas.

Em Konoha, não houve muitas mudanças, os poucos estragos foram restaurados por todos os aldeões que se uniram para as pequenas reformas necessárias na aldeia. Algumas das mudanças, fora no gabinete do Hokage onde Tsunade pediu – ordenou – a Kakashi para que assumisse seu lugar enquanto ela ajudaria com os feridos, os enlutados e as crianças órfãs. Mas também era uma forma de incentivá-lo a pegar o cargo.

Naruto havia se tornou um grande herói aos olhos de todos. E como ele sempre sonhou, todos o reconheceram, reconheceram sua força. Muitos aldeões e Shinobis fizeram longas jornadas para vê-lo. Sua popularidade com as garotas também aumentou muito. Enquanto sua prótese definitiva não ficava pronta, Tsunade conseguiu uma provisória para os dois, mas o Uchiha não aceitou a prótese.

Sasuke, agora considerado um criminoso, esperava por seu julgamento em liberdade. Ele deveria ser preso até que uma decisão fosse tomada, mas Tsunade convenceu os outros kages de que o Uchiha não tentaria fugir e caso isso ocorresse, a punição seria a morte.  Com sua influência de Hokage, ela conseguiu com que Sasuke ficasse fora da prisão.

Durante sua ajuda com os feridos no hospital de Konoha, Sakura começou a se preocupar com a saúde mental das crianças. Ela decidiu procurar uma forma de ajudar as crianças, mas ainda precisava falar sobre suas preocupações com Tsunade.

Todos os outros estavam empenhados em ajudar nas pequenas missões que precisavam ser realizadas e nas reparações da vila.

Hinata buscou de todas as formas para ser útil em algo e por esse motivo ela se ofereceu para qualquer missão que aparecesse. A popularidade de Naruto havia chegado aos seus ouvidos e só de pensar que teria essas garotas em cima dele, já fazia a Hyuuga pensar em mil coisas ruins. Ela ainda não havia conseguido encontrá-lo e isso estava deixando a morena um pouco avoada.

Em um dia ensolarado, a Hyuuga acordou com um raio de sol atingindo seu rosto, com seu corpo pedindo por mais alguns minutos de sono, ela se virou na cama e não se atreveu a abrir os olhos. Naquela manhã, a preguiça parecia dominá-la. Então adormeceu novamente.

Hinata abriu os olhos e quando conseguiu focar a visão, a primeira coisa que viu foi um retrato do primo que tirara em um dia de treinamento. Como a perda dele ainda era recente, às vezes a Hyuuga acabava chorando. Mas naquela manhã ela não sentiu nada, apenas fechou os olhos e pediu para que ela conseguisse suportar a falta dele. Ela sabia que as lagrimas poderiam voltar, mas era por que uma parte dela ainda não havia aceitado.

As lembranças foram dispersas quando Hinata sentiu o cheiro de café da manhã. Para ela, sentir esse cheiro pela manhã era uma das coisas mais perfeitas que existia.

A Hyuuga se levantou e foi até o armário, em frente à cama, pegou uma camiseta azul com o símbolo do seu clã nas costas. Depois de pegar a calça preta, foi para o banheiro fazer a higiene matinal e se trocar. Ela terminou o mais rápido que pode, queria ver quem estava preparando o café, já que a empregada estava de folga.

Hinata saiu do quarto e seguiu até o final do corredor onde entrou na sala e depois seguiu para a porta da cozinha. Em passos cautelosos parou no batente da porta e se encostou observando o pai tentando fritar algo e a irmã mais nova arrumando a mesa para o café da manhã. Nem parecia que o seu passado era real. Que havia sido tão duro.

Sempre que os empregados tiram um dia de folga, Hanabi e o pai, e quando Hinata acorda cedo, fazem o café da manhã. Havia virado tradição desde que a paz voltou a estar no mundo ninja.

Sasuhina - Corações - Naruhina - ReescritaOnde histórias criam vida. Descubra agora