Prólogo.

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Olá Anjinhos.

Livro novo na área.

Obrigada a paciência dos velhos e boas vindas aos novos leitores, espero que aproveitem a história tanto quanto eu.

Veremos como anda a vida dos irmãos mais loucos dessa saga.

Boa leitura...

                               ***♡***

— Ele ainda está vivo? — Kyungsoo se agacha ao lado do filhote de passarinho imóvel, estendendo os dedos para o delicado animal que deve ter caído do seu ninho. 

— Claro que está, idiota. 

Kyungsoo fica de pé e soca o amigo no ombro. 

— Ai! Por que fez isso? 

Bravo, levanta o queixo para a expressão confusa de Jongin. — Eu te disse para não me chamar de idiota!

— Soo, você poderia ter só me dito. Não precisava me bater! 

— Não te chamo de idiota quando me pede para ajudar com a sua lição de leitura.

— É diferente.

— Por que?

— Apenas é; só isso!

— Shhh, meu pai vai saber que saí de casa escondido novamente. Não vou levar outra surra por sua causa.

O rosto do seu amigo fica vermelho. — Se seu pai te bater de novo, vou bater nele. — Jongin cerra as mãos em punhos conforme finge socar o ar. 

Kyungsoo dá uma risadinha. — Você vai?

— Sim, eu te disse isso da última vez que ele fez. Não tenho medo daquele velhote.

— Você não é grande o suficiente para bater nele.

— Chen e Kris são. Farão qualquer coisa que eu disser. 

Kyungsoo olha para ele em dúvida. — Que tal ficarmos quietos e ninguém precisará bater nele? 

A expressão de raiva de Jongin desaparece. — Ok, não quero seu pai com raiva de mim de qualquer maneira.

Kyungsoo lhe dá um abraço rápido antes de cair de joelhos, tocando suavemente as penas. Assustado, o pássaro levanta a cabeça levemente e começa a chilrear por sua mãe. 

Erguendo os olhos cheios de lágrimas, Kyungsoo olha para a árvore, esperando que a mamãe pássaro desça e pegue seu filhote. 

— Ela não virá atrás dele. Você o tocou.

Kyungsoo segura o pássaro frágil nas palmas das mãos e o mantém contra o peito, sentindo o seu tremor através da camiseta de algodão fino. 

— O que está fazendo? — Jongin pergunta com interesse. 

— Vou escalar a árvore e colocá-lo de volta em seu ninho.

— Por que vai fazer isso? A mãe não vai alimenta-lo. Ele cheira a você agora.

— Pare de dizer isso! Não posso deixar ele morrer.

— Por que não? 

— Porque simplesmente não posso; é por isso.

— Você vai quebrar seu pescoço. — Jongin afirma com naturalidade. 

— Acha mesmo? — A árvore é grande e ele nunca tentou escalar uma tão grande. 

— Sei que sim.

— Você poderia fazer isso por mim. — Dando um olhar suplicante, Kyungsoo estende o passarinho encorajadoramente. — Por favor, Nini. Serei seu melhor amigo no mundo inteiro. 

Reivindicando o InimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora