Primeira Temporada - Capítulo Um

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Eu estava andando pela floresta, atenta á errantes e caçando. Não sabia bem o que estava caçando mas qualquer coisa servia naquele momento.
Já estava sozinha á bastante tempo mas não tencionava voltar para o lugar de onde tinha fugido. Era horrivel só de pensar.
Respirei fundo e parei na beira de um riacho. Baixei e deixei meus dedos tocarem na água gelada. Bebi um gole, escutando um som estranho para ser animal. Fiquei quieta, mas atenta. Já imaginava errante atrás de mim.
Devagar, levantei, segurei o arco com força e olhei para trás.  Nada. Eu continuava sozinha.
Saí dali, esperando que nenhum idiota tivesse me seguido. Se fosse isso, eu iria matar quem quer que fosse,  mas para a comunidade eu não ia voltar.
Estava tão centrada em meus pensamentos que só vi ele tarde demais. Ele já mirava minha cabeça com uma besta, e um olhar duro e feroz.
Todo ele parecia feroz e selvagem. Com aquele olho azul...
Depois lembrei do que o líder da minha antiga comunidade falara. O grupo que ele queria matar tinha um arqueiro... seria ele?
- Quem é você?
Não disse nada. Continuei calada quando ele falou, mas puxei mais a flecha e deixei ela voar.
O arqueiro me olha e depois para trás,  vendo o errante cair. Aproveito que ele olhou para trás e fujo, saio correndo dali.
Sinto ele correr atrás de mim e tento escapar,  mas ele é bom e não me perde de vista.
Escorreguei e caí, largando meu arco. Logo aquele homem enorme cai em cima de mim, me predendo com seu corpo. Tento lutar e me libertar mad não consigo.
- Vou te levar comigo. Você pode ser um deles! - rosnou ele.
Gelei. Se ele soubesse , desconfio que me matasse na hora.
Ele me ergueu, pegou meu arco e me levou junto de uma estrada onde eu vi um carro.
- Me solta!- gritei. - Me larga seu idiota!
- Cala a boca!
Ele abriu a mala do carro, largando as armas no chão. Esperneiei, tentando acertar ele com um chute, mas não consigo. Já imagino meu fim.
Contra meus protestos, ele me empurra na mala do carro e fecha ela, me trancando dentro.
Tento abrir, gritar mas nada. Sinto o carro começar a andar e fico desesperada.
Para onde eu estava indo?

A História de Malia MasonOnde histórias criam vida. Descubra agora