Capitulo Trinta e Um - Primeira Temporada

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Sinto ele bater no meu rosto de novo e sinto uma raiva crescendo dentro de mim.
- Fala, garota! - Grita Gareth. - O seu grupo, é maior ou são só esses idiotas?
Olho para Gareth, usando a lingua para limpar um pouco de sangue que tem no meu lábio. Sorri.
- Vai ver se chove, seu filho da mãe inutil!
Gareth sorri e me bate de novo. Não resisto e começo a rir. Ele me olha, como se eu fosse louca, surpreso por minha reação.
Eu estou amarrada em uma cadeira, sangrando no rosto.
- Do que você está rindo? - Pergunta Gareth.
- Você. - Eu paro de rir e fico olhando ele. - Você vai morrer, eu mesma vou te matar.
Gareth se baixa na minha frente sorrindo, e aí começo a ouvir gritos. De homem. Ele sorri ainda mais.
- Como, se você está ai? Ah e tá ouvindo isso? São seus amiguinhos morrendo. É, a gente vai matar eles. - Gareth levantou de novo. - Mas eu vou pedir para matarem o arqueiro bem devagar, para você poder apreciar, escutando ele.
- O Daryl não vai gritar. - Rosnei. - Ele não é menina feito você.
Gareth me bate de novo.
- Foda-se! Vai bater na sua mãe, seu filho da.....
Um som forte vem do lado de fora e Gareth olha para o imbecil que está de pé atrás de mim.
- Fica aqui e não deixa essa daí fugir. - E sai da sala, fechando a porta.
Espero um minuto e depois escuto o silêncio. Será que ele estava falando sério? Respiro fundo.
- Oh senhor. - Chamo. - Você ai atrás.
Vejo o homem parar na minha frente.
- Cala a boca menina.
Sorri e deslizo a lingua pelos lábios.
- Se você me soltar eu faço o que você quiser. - Disse eu. - Prometo que não vai se arrepender.
Ele fica calado, me olhando, mas eu vejo algo no olhar dele.
- Vá lá, cara, eu sei que aqui tem mais homem do que mulher, e duvido que você queira aquela lá, que fica na frente do Terminus.
Ele sorri, se aproxima e me solta. Colo o meu corpo no dele.
- Obrigada. - Digo num sussurro.
Depois me baixo, sorrindo para ele que me sorri também. Sem ele perceber, agarro nas facas que escondi nas botas, me levanto muito rápido e corto o pescoço dele. Quando ele cai espeto a faca na cabeça dele e abro a porta, saindo.
Naquela sala tem homens mortos, mas não vejo Rick ou Daryl. Saio correndo pelo Terminus, não vendo ninguém e achando isso muito estranho.
Chego numa sala, cheia de armas, roupas e outros objetos. Vejo meu arco e minhas flechas e pego, depois de guardar a minha arma.
Saio na rua e vejo um monte de errante invadindo o, suposto, seguro Terminus. Droga. Onde está o Daryl?

A História de Malia MasonOnde histórias criam vida. Descubra agora