Capitulo Onze - Primeira Temporada

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Todos eles me olhavam, esperando uma resposta. Sentei na frente e todo mundo e mordi meu lábio. eu tinha de contar a verdade.
- Eu perdi minha familia num ataque de errantes. - Comecei. - fiquei sozinha durante bastante tempo, até que o Governador me encontrou. Ele andava me seguindo á dias e viu que eu era boa de arco. Pediu, aliás, exigiu que eu fosse com ele para Woodbury e me nomeou a segunda em comando. Tudo parecia legal e perfeito, apesar de ele parecer meio estranho. vivi lá durante meses, recebendo ordens dele e fazendo tudo o que ele queria. Até que descobri a filha dele presa lá na casa dele, transformada em errante, e as cabeças que ele guardava. - Olhei o chão. - Um dia ele me levou na floresta, um homem tinha visto um grupo de soldados com bastantes armas e munições. A gente chegou lá e os soldados nos acolheram muito bem, era todo mundo ótimo e eu sabia que eram otimos atiradores. Dariam otimos soldados para colocar protegendo Woodbury, mas o Governador pegou a arma dele e saiu matando todo mundo, ordenando depois que seus homens pegassem as armas, munição e tanques de guerra. Aí percebi que tinha de sair de lá, mas era impossivel fugir se Woodbury sem ser vista. Mas ai chegou o Merle, e o governador o adorou. Merle tentava se aproximar de mim todos os dias.
Uma noite, como eu era livre de entrar e sair quando quisesse e de andar por ali á noite quando todo mundo estava dormindo, saltei o muro e fugi. Andava sozinha á meses quando o Daryl me achou e me trouxe para cá.
Olhei Rick. Todo mundo estava calado.
- Eu não sou uma traidora! - Disse eu. - Eu quero mais é que o Governador morra! Não tou do lado dele, tou do seu!
- O Daryl sabe? - Perguntou ele.
Abanei minha cabeça.
- Não.
- Ele vai te odiar. - Disse Michonne.

- Eu sei. - Respondi. Depois olhei para Rick. - Nós temos de voltar lá e trazer o Daryl! O Governador quer que ele fique lá, em Woodburry!

- Mas eu não fiquei.
Olhamos para a porta e vejo Daryl, junto com Merle, parados e olhando a gente. Tem algo de estranho no olhar que Daryl lança sobre mim. Baixo a cabeça. Ele nunca mais vai me tocar de novo, nem falar comigo e nunca, mas nunca, me vai deixar dormir na torre de novo.
- Oi, vejo que vocês continuam vivos e inteiros. - Merle riu. - Oi de novo bonitinha. - Disse ele me olhando.
- Vai morrer longe Merle!
Levanto, pego meu arco, e caminho até á porta mas Daryl agarra meu braço.
- Vem lá fora comigo. Quero falar com você. - Ele me larga e sai, sem esperar para ver se eu sigo ele.
Saí, me preparando para o que Daryl tinha para dizer ou fazer. Pelo menos eu preferia morrer com uma das flechas de Daryl do que morta por um errante.

A História de Malia MasonOnde histórias criam vida. Descubra agora