CAPITULO DOIS O resgate

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Os dois garotos pararam, a moto fazia muito barulho, eles não queriam atrair mais monstros, Thiago e Alan, seguiram pelos caminhos secretos que ambos conheciam bem, entre becos e ruelas vazias, logo eles pararam próximo a um grande centro de compras, parecia um shopping.

- Alan, por que você me trouxe exatamente pra aqui. – Perguntou Thiago.

- Desculpe mais eu precisava de sua ajuda... Na verdade, a Sarah e os outros foram feitos reféns do medo. – Disse Alan sentando no chão molhado do beco.

Thiago se virou para o centro de compras, era um prédio alto, com uma grande porta de vidro parecia sem nenhum sinal de zumbis, mais algo estava ruim.

- O que esta havendo Alan? – Perguntou encarando Alan.

- eles estão presos, dentro de um elevador, por causa de Jonatas que quis mata-los, ele os prendeu disse que a raiva dele ninguém podia curar.

Alan caiu em prantos, mais em silencio, Thiago pode entender pouco, mais não poderia deixa-los presos.

- Vamos Alan, Precisamos agir rapidamente, estamos perto do centro, e não quero nem ver o que vai acontecer quando a noite cair.

Disse Thiago pegando na mão de Alan e o puxando, ambos correram pela rua deserta, a tarde já caia.

Thiago puxou seu facão com a mão direita e com a mão esquerda puxou duas outras facas, uma de 25 centímetros e outra de 40 centímetros.

Alan puxou suas duas pistolas, mais Thiago o parou.

- Se for para usar armas de fogo, use-as com silenciadores, se não tive use facas, pois não queremos atrair mais monstros do que o esperado.

Alan engoliu em seco, guardou de suas pistolas e sacou de uma faca do exercito de 25 centímetros parecida com a de Thiago, ambos, olharam para o hall de entrada, pararam para checar todos os pontos, à esquerda e direta, lojas muitas destruídas por vândalos ou ate por monstros em momentos de loucura, na frente de ambos, um par de escadas rolantes paradas.

- Alan você sabe muito bem que estamos nos arriscando muito aqui, num sabe? – Disse Thiago olhando para todos os lugares.

- Sim, sei sim, mais é preciso. – Respondeu Alan com um olhar de coragem.

- Vamos. – Disse Thiago, logo os dois subiram para as escadas, Thiago observava tudo, havia muitos sinais de vandalismo, e ataques como marcas de sangue seco no chão e nas paredes, muitas roupas jogadas, tudo muito normal para aqueles tempos.

Alan parou, Thiago também parou, olharam e viram um extenso corredor, para os dois lados.

- Vamos nos separar, Thiago? – Perguntou Alan com um pouco de medo na voz.

Mais Thiago não podia se separar, ele era bom sozinho mais nestas circunstancias precisava agir rápido e não ia deixa o pobre Alan sozinho, ele faria besteira.

- Não, não vamos nos separar você e um rastreador, vamos comece a usar seu dom.

Alan sorriu e afirmou com a cabeça, começou a checar tudo, logo um sinal de que descobriu algo.

- Venha por aqui. – Disse indo para a direita.

Thiago tinha que confiar no Alan, mesmo não conhecendo muito bem.

Ao virarem uma esquina os dois pararam de supetão ao se depararem com uma cena aterradora, um corpo em seria decomposição sendo devorado por um cão, todo também em decomposição.

- Eu não sabia que animais também viravam esses monstros. – disse Alan, voltando bem devagar.

Thiago parou segurou firme seu facão, ele já havia visto esses monstros, os chamava de cães carniceiros, pois eles sempre voltavam para comer os já mortos de verdade.

O Legado dos SobreviventesWhere stories live. Discover now