CAPITULO CINCO Uma dor amarga

1 0 0
                                    

O sol estava a pino, ninguém mais tinha noção de hora, isso já não importava muito, depois de correr vinte e seis quadras sem direção, o grupo para em uma rua deserta, Sarah ofegante olha para os lados, carros virados, algumas vidraças de lojas quebradas, alguns corpos pelo chão, o ar estava pesado, os dias estavam ficando mais quentes e as noites cada vez mais frias...

O grupo começou a andar, todos calados, todos pensativos, todos cansados...

Thiago ia à frente... Ao virar uma esquina deparou com cinco zumbis cambaleando na rua, e logo atrás deles um antigo supermercado que parecia, estava trancado por dentro.

- Esperem... – Disse ele voltando e fazendo todos pararem de repente.

- Sarah... Preciso de você...

Sarah foi ate ele, mais não olhou nos olhos dele, pois ela ainda estava magoada com ele.

- Eu sei o que fiz... Mais preciso que você nos ajude... Dispare suas flechas e acabe com esses zumbis, poderemos ficar ali naquele mercado lá tem alimento e poderemos passa a noite ali...

O pedido de Thiago foi estranho ele estava sentindo algo, pois dava pausas enquanto falava.

Sarah nada falou, apenas se levantou, mirou e atirou suas flechas, uma por uma, mira perfeita, todos os zumbis caíram, ela guardou seu arco, ajeitou sua aljava se levantou e voltou para o seu lugar na fila.

Thiago respirou fundo e correu na direção do mercado, todos o seguiram.

A tarde já caia no horizonte, os sete sobreviventes entraram bem devagar no mercado, estava escuro não haveria luz em lugar algum.

Thiago, Natan e Anderson se dividiram para checar se não havia nada para perturba-los.

- Thiago, ali. – Disse Anderson gritando para Thiago, que olhou na direção que ele apontava três zumbis gordos com roupas de açougueiros andando entre o frigorifico cheio de carne podre.

Os três sacaram de suas armas, Thiago puxou sua wakisashi e seguiu para um deles, com um golpe rápido decepou a cabeça do zumbi que ne teve tempo para ver de onde vinha o ataque, uma lança passou por Thiago acertando o outro zumbi que vinha ataca-lo pelas costas, e para finalizar, o desajeitado Natan saltou sobre o ultimo zumbi decepando sua garganta.

Todos ali se entre olharam se, nada falaram, aos seus pés o cadáver despedaçado de uma mãe, ainda protegia um beber, que estava morto esmagado sobre o peso da mãe.

Os três deram as costas e voltaram às meninas já estavam bloqueando as portas de vidro, colocando estantes e carrinhos de supermercado.

Sarah, Muriel e Natan sentaram em umas mesinhas que havia ali perto, retiraram suas mochilas e começaram a retirar suas coisas para checar, limpar e também jogar fora.

Anderson retirou sua aljava, e foi na direção de um dos corredores do supermercado.

Evyla saiu para um pouco mais longe, e entrou em outro corredor, Hada ficou ao lado de Thiago que checava tudo ao redor.

- Acho que você pode se acalmar um pouco. – Disse olhando para ele.

- Não sei... Acho que esse grupo já deu o que tinha que dar. – Disse Thiago saindo do lado de Hada e indo na direção de um dos vários corredores.

- Pra onde você vai? – Perguntou Hada.

- Pensar... – Respondeu Thiago sumindo em um corredor.

Evyla olhava para as prateleiras, havia ainda um pouco de comida, mais pouca para ser aproveitada, ela sentou-se pegou uma garrafa de refrigerante da qual a validade ainda não havia acabado, baixou sua mascara e deixou o liquido tocar levemente seus lábios, umedecendo sua boca seca.

O Legado dos SobreviventesWhere stories live. Discover now