Madhouse - Meddison

Capítulo 11

Depois que Levi se foi, Meredith decidiu tirar um cochilo enquanto eu preparava alguns ovos para o jantar. Os cheiros dos ovos inundaram toda a pequena cabana que nos acobertava do frio da noite. Depois de alguns minutos, Meredith apareceu com os cabelos bagunçados e os olhos cansados.

— Cheiro de ovo – disse sorrindo.

— Prontos para você, minha senhorita – falei provocando Meredith, que corou.

Quando se sentou, me apressei em colocar um prato com ovos frescos em frente a ela. Meredith subiu seu olhar até mim e sorriu, depois pegou o garfo e com uma expressão de satisfação começou a saborear os ovos.

— Está delicioso, Addison – disse com a boca cheia.

Sorri.

— Obrigada, princesa – falei deixando um beijo em sua cabeça.

(...)

Estávamos descansando na pequena sala. Sugeri que víssemos um filme, mas para a má sorte de Meredith, era de terror. Sendo assim, tenho certeza que o sono de Meredith seria difícil esta noite. Cada vez que passava uma cena de terror, ela se aconchegava mais ao meu braço, para mim isso era muito fofo e confortável.

— Meredith – chamei sua atenção – é só um filme, nada disso é real.

— Como você sabe? – Perguntou. – Como sabe que quando eu for ao banheiro não vai aparecer uma sombra atrás de mim quando eu olhar no espelho?

Eu ri de seu comentário.

— Nada disso vai acontecer – respondi – porque eu estarei ao seu lado para te proteger.

— Promete?

— Prometo.

(...)

Minha cabeça descansava na almofada, meus braços estavam como um suporte atrás da minha cabeça. Só meu corpo estava na cama. Meredith estava tomando banho enquanto eu esperava olhando o telhado vazio. Centenas de pensamentos passaram pela minha cabeça, principalmente o que aconteceria. Me refiro ao que aconteceria se nos descobrissem, possivelmente nós voltaríamos para o manicômio, onde me dormiriam. O que aconteceria com Meredith? A trancariam em seu quarto, sozinha. Eu não poderia permitir isso, não poderia deixar a minha Mer sozinha.

Algo interrompeu meus pensamentos, umas mãos acariciavam minhas pernas enquanto um corpo se sentava em cima de mim. Não havia dúvidas de que era Meredith. Ao chegar até meu rosto, ela sorriu maliciosamente e descansou seus lábios sobre os meus. O beijo começou lento e doce, mas se tornou poderoso, rápido e apaixonado. Incrível como a doce Meredith se convertia em uma deusa. Seus lábios baixaram até meu pescoço, começou a deixar beijos úmidos por ele, marcando o territorio com mordidas e chupões que estou segura que amanhã será uma marca difícil de sair.

— Você pretende me domar? – perguntei suspirando.

— Talvez – respondeu mordendo meu pescoço.

Gemi.

— Mas tem um problema – acrescentei – eu que quero te domar. Quero ouvir você gritar meu nome.

Meredith parou seus beijos, segurei sua cintura e girei nossos corpos, fazendo suas costas se chocarem contra a cama. Minhas pernas em cada lado de sua cintura.

— Você não faz ideia de como me excita – Meredith disse.

Soltei uma risada.

— Sei que te excita pensar até onde chegarei com isso.

Ataquei seu pescoço com meus lábios, minhas mãos começaram a passear pelo seu corpo. Eu era viciada em seu corpo, em sua pele, seu cheiro, eu era viciada nela. Minhas mãos baixavam por suas pernas bronzeadas e voltavam para sua cintura. Comecei a subir sua blusa, sentindo calor por todas as partes.