Rapunzel e Pakkun

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Rapunzel e Pakkun

As paredes daquela torre, não conseguiram esconder tudo.
A pequena Rapunzel foi até a janela e vislumbrou as lanternas que enfeitavam o céu.
E todos os anos, tanto o rei, quanto a rainha, assim como todo o povo subordinado ao reino, lançavam milhares de lanternas nos céus de Konoha, na esperança de que um dia a princesa perdida voltasse.

A pequena sabia que aquelas luzes sempre apareciam no dia de seu aniversário; sempre.

Essas luzes que brilhavam no céu, não eram estrelas normais, elas eram estrelas diferentes.

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Rapunzel têm um bichinho de estimação, um camaleão e ela o chamou de Pakkun.

Os anos se passaram e Rapunzel cresceu; se tornou uma jovem linda mulher de longos cabelos dourados .

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[...]
Onze anos depois.

Rapunzel e Pakkun, sempre brincaram de pique esconde, pintura, corte-e-costura e ela amava cozinhar, ler — Uma jovem dotada —...

Em uma certa manhã, Rapunzel e Pakkun estavam brincando de pique-esconde. A loira contava, enquanto Pakkun se escondia.

— Um, dois, tres, quatro, cinco… dezoito, dezenove, vinte —, A garota dizia em voz alta, — Pronto ou não, lá vou eu —, Então foi procurar Pakkun.
Olhou dentro da panela, em cima da estante, em todos os cantos, mas não encontrou. Entretanto, faltava um lugar para procurar e esse lugar era perto dos jarros de flores.

— Raaaa!! hum... —, Rapunzel abre a janela e finge que não vê o amiguinho, — Eu acho que Pakkun não está escondido aqui fora —, Ela fingiu que iria embora, só que ficou atrás da parede e logo pegou o camaleão desprevenido, — Te peguei, agora está vinte e dois para mim e quem chegar primeiro ao quarenta e cinco... Ganha! —, Pakkun ficou com uma carinha de tristeza por ter perdido e olhou com os olhos brilhantes para a princesa.

— Tá’ legal, qual é a sua sugestão? — , Ela pergunta com uma das sobrancelha arqueadas.

Pakkun olha para ela e depois para baixo, como se estivesse sugerindo que fossem brincar lá fora. 

—  Ah, aí não tem jeito — , Ela dá um suspiro de tristeza, —  Daqui eu não saio e nem você — , Só que Pakkun em protesto mostrou a língua para ela.

— Para com isso Pakkun, aqui não é tão horrível assim —, Ela respondeu com um sorriso amarelo no rosto

Ela e Pakkun vão para o interior de casa fazer as coisas, arrumar a casa, fazer o café, almoço  — Algumas poucas coisas, que sempre se repetiam por diversas vezes, todos os dias —.

Rapunzel ao arrumar a casa, começa a cantar:

Mais uma vez o dia está começando
Às sete em ponto devo varrer o chão
Tudo encerar, polir pra ficar brilhando
Faço assim, e no fim e sete quinze já são

Então começo a ler um livro ou dois ou três
A minha galeria eu pinto outra vez
Depois violão, tricô tentando imaginar
Quando a minha vida vai começar.

Depois do almoço jogos e usar o forno
Papel machê, balé e jogar xadrez
Vasos, ventriloquia e fazer adornos
Alongar, retocar, escalar, sem timidez

Então voltar a ler se tempo me sobrar
Pintar um pouco mais sem nunca terminar
Depois o meu cabelo inteiro escovar
Mas sem sair deste mesmo lugar

Imaginando mas quando, mas quando a minha vida vai começar?

Rapunzel vai até a parede para olhar a pintura que há nesta e continua::

Amanhã de noite irão aparecer
As mesmas luzes convidando a descer
Como será? Preciso descobrir
Meu pai agora bem podia deixar eu ir.

A Princesa Rapunzel ( SasuHina ) ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora