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Att dupla em dois dias seguidos pra vocês porque sim! Quis dar um agradinho a vocês hihi
Boa leitura!

J e o n


Finalmente Jimin me respondeu, eu já estava ficando maluco com o tanto que ele me ignorava. No início eu não entendi o por quê dele ter feito isso, na verdade, nem agora eu entendo muito bem, mas acho que tudo se resume ao fato de nós dois termos nos beijado– e feito outras coisas a mais.

Parando agora pra pensar, essa situação toda é realmente muito fodida. Isso nunca aconteceu com a gente. Cacete, eu nunca que imaginaria batendo uma pra ele. Claro, eu não vou fazer cena ou me vitimizar, sei o quanto ele é bonito, sexy, inteligente e de um charme indescritível, mas continua sendo o meu Jimin, meu melhor amigo.

É estranho pra caralho. E pode dar errado de tantas formas...

Estou a caminho da casa de Jimin fazem bons minutos. Depois de ter conversado com ele por mensagem, e o mesmo ter confessado que queria me dizer algo, eu simplesmente avisei que estava indo a sua casa e saí em disparada da faculdade. Não sei porque, mas eu senti que essa tal coisa que ele quer me contar é algo sério, um assunto bem delicado. E meu peito já começou a apertar por conta disso. Não sei o que esperar quando chegar lá, mas continuo andando e andando, um passo de cada vez, a caminho de sua casa para descobrir.

Sinto minhas mãos suarem assim que paro de frente a sua porta. É agora Jungkook, você consegue encarar, não é nada demais. Jimin voltou a falar com você, então está tudo bem.

Levo a mão fechada em punho até a madeira, batendo duas vezes na porta. Fico a espera dele atender– o que pode demorar, pois descobri que ele está meio mal– e esse pensamento só me deixa mais nervoso e ao mesmo tempo ansioso em vê-lo.

Assim que a porta abre, tudo a minha frente começa a ficar em câmera lenta.

Jimin aparece do outro lado da porta, e ele aparenta estar incrivelmente deslumbrante mas terrivelmente cansado. Seus cabelos estão bagunçados, com pequenos fios recentemente tingidos de loiro para o alto. Estava vestindo uma simples blusa de mangas sem estampa da cor branca, junto a uma calça moletom preta, bem folgada. Subi meu olhar devagar para o seu rosto, e quando olhei bem para ele, tive vontade de o pegar em meus braços e o envolver num abraço bem apertado e reconfortante, imaginando meu queixo apoiado no topo da sua cabeça, inspirando o cheiro gostoso dos seus cabelos, com seus braços envolta do meu corpo, retribuindo o abraço. Pois seus olhos estavam cansados e abatidos, sua boca esticada numa careta desconfortável, e suas bochechas pálidas demais. Seu feição no rosto gritava por socorro.

Depois de o inspecionar por inteiro, eu lhe dei meu melhor sorriso reconfortante, ao mesmo tempo que afundo minhas mãos nos bolsos e lhe dou um aceno fraco:— Oi.

Ele não respondeu.

Na verdade, ele parecia em choque. Com o quê eu não sei. Sua mão continuava segurando a maçaneta da porta, e ele estava estático a minha frente, me encarando enquanto mordia os lábios. Parecia receoso em falar algo.

Jimin deu uma breve olhada pra trás– para ao lado de dentro da casa– e se voltou pra mim, suspirando e me lançando um sorriso muito bonito.

— Oi.

Cerrei os olhos com a sua fala. Sério, ele está agindo estranho.

— Então, você tá bem?— perguntei, entreolhando de seus olhos a sua boca.

Ele ficou me encarando com aqueles olhos inocentes, mas que de inocente não tem nada.

Ele abriu a boca para responder, mas foi interrompido, não por mim, mas por uma terceira voz agora presente, vinda lá de dentro de sua casa:

𝐀𝐭 𝐭𝐡𝐚𝐭 𝐧𝐢𝐠𝐡𝐭 𝐓𝐄𝐗𝐓𝐈𝐍𝐆 ʲʲᵏ⁺ᵖʲᵐOnde histórias criam vida. Descubra agora