235° Capítulo

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Narração: Cibelle

Sabe uma agonia presa dentro de ti, como se uma bomba estivesse preste a explodir? Aff, eu sentia isso a todo momento e sem contar na vontade de sair correndo a procura de um sinal...
Estou completamente agoniada sem rede aqui nesse lugar, sem ter contato com ninguém, mas eu ainda sim estava achando que essa era a melhor maneira de estarmos ainda mais agora que a minha ficha está começando a cair que eu formei uma família, foi Deus quem me deu!

No alto da serra onde só se ver árvores e pedreiras, mas em compensação era tão é lindo e puro o lugar e não dava saudades de casa,  mas eu sentia falta das pessoas e era isso o que me deixa inquieta, ficar sem saber como está a vida lá pelo Rio.

Certifiquei que as crianças estavam dormindo pela milésima vez e fui novamente para a varanda da chácara, ao encontro do môrido que ao me ver virou as costas e veio vindo rápido na minha direção guardando o celular. Fiz a egípcia quietinha!
Sagati: Quer ir pra casa? -petguntou me puxando para seu colo.
Cibelle: Não, mas queria falar com a minha mãe e saber se o pessoal está bem.
Sagati: Tão bem pô, tu também tá bem e é isso que importa, vocês têm que perder a mania dessa porra de vício de celular. -Dizia tentando me engabelar.
Cibelle: Não é vício filho, é necessidade.
Sagati: História pô, ficar aqui melhor forma só a gente...
Cibelle: Eu ainda não entendi... -comento.
Sagati: Tem que entender nada, só curtir o momento, tá ruim?
Cibelle: Não ué, mas...
Sagati: Mas nada pô, tua prioridade agora é as criança e cabô!
Cibelle: Sinceramente não estou te entendendo, abre logo o jogo.
Sagati: Tá achando que eu tô te escondendo alguma coisa? Eu jogo limpo, quer ir? -perguntou erguendo a chave do carro- Vai lá, vai sozinha.
Eu o encarei friamente sentindo ranço desse estado dele onde eu percebo que não está bem, mas fica forçando só para eu ver que ele está tranquilão.
Nada sai da minha cabeça que está pra acontecer algo por lá e ele não me conta, e nem tem como eu descobrir.
Confesso que ruim não está, estamos até mais próximo um do outro e dos nossos filhos, está reforçando sim o nosso relacionamento, mas é aquilo eu não sou acostumada com o fim do mundo não, ficar longe do meus pais, só na época das minhas raves que eu fazia essas graças, saudades do meu favelão, da minha família, da perturbação... Ain, nervoso.

Entre tapas & beijos
Amor e ranço! — Onde o radar não pega 🤩💕

Tirei o copo de Buchanan's Deluxe, da mão dele e coloquei na janela e já fui o beijando

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Tirei o copo de Buchanan's Deluxe, da mão dele e coloquei na janela e já fui o beijando.
Ou eu chuto o balde e quebro esse resguardo ou eu vou morrer de tesão acumulado, jurooo!

Mordi delicadamente seu pescoço e passava a língua, desferia beijos pela região e eu só sentindo ele arrepiar em meio a tensão e soltar uns gemidinhos gostoso de se ouvir que me deixava com mais tesão ainda e com a mão acariciava a piroca dele que já latejava, ele puxou meu top cropped para baixo e abocanhou meu peito, pude sentir o jato em cima dele, tadinho! Nos beijamos naquele clima de muito carinho, um beijo com ternura e equilíbrio que fazia subir um calor e me preenchia ainda mais de amor ❣️
Ai nem sei, hoje o guindaste quebra, mas não me tira de cima dele!

Quando estava na melhor parte, prestes chegar ao ponto G pela segunda vez, era leite vazando e escorrendo pela minha barriga e em cima dele, Eliseu me tira completamente das nuvens, afrouxando a mão na minha cintura .
Sagati: Mô, tão chorando, vê só.
Eu quicando horrores e não ouvia nada, tive que parar puta da minha vida, destruída e acabada de tanta surra que tomei.
Tomei um banho rápido pelo chuveirão do quintal mesmo, me vesti no roupão e fui ver meus pequenos. Era Nicolas, acordadão reclamando, só ele.
Cibelle: Mô, pega ele aqui um pouquinho, tô enjoadona.
Sagati: Ih lá vem mais três. -gastou, saindo do banheiro.
Cibelle: Inventa moda não, Deus me livra!
Deixei meu bebê com o pai dele e fui comer alguma coisa, tudo na conta da mãe também não dá ainda mais quando a mamãe não aguenta nem andar. Comi um pedaço de empadão de Palmito e tomei um suco de Graviola. Assim que subi fui levando coisa pro boy comer também, não estou podendo reclamar e ele tem me ajudado bastante em relação as crianças ainda mais aqui, ele é um papai babão nato, algo que descobri dele a pouco tempo e tenho amado toda essa evolução; essa viagem tem servido para nós unir, tem suprido todo aquele tempo em que ficamos distante e separados, não nego estou amando!

Peguei uma das crianças no colo e cheirei seu pescocinho, mamãe ama incondicionalmente! Todo os 3!
Sagati: Aí, se tu pudesse escolher entre teu pai e teu irmão, escolheria quem? -perguntou do nada, sem nem me olhar.
Cibelle: Oii?? Como assim Eliseu?
Sagati: Esquece...
Cibelle: Que história é essa? Para com brincadeira idiota, o que está acontecendo? -indago com uma aceleração no peito, um medo tomou posse de mim.
Sagati: Foi só uma pergunta, relaxa.
Cibelle: está acontecendo algo com o meu pai, ou meu irmão? Eu não vou aceitar que você me esconda qualquer coisa. -Exclamo exaltada sentindo o nariz coçar- Logo você? Sua obrigação é me deixar à par de tudo!!!
Sagati: Calma cara qual foi tá se estressando aí á toa, pode te perguntar nada não?
Cibelle: Sabe por qual motivo que minha mãe abriu mão do amor da vida dela? Porque ele escondia tudo dela e deixava sempre ser a última a saber das coisas, quando devia ser a primeira, eu não aceito isso, NÃO ACEITO SAGATI!
Eu me tremia todinha já, desesperada pensando no que podia está acontecendo...
Cibelle: Você não vai me dizer mesmo? -replico, insistindo querendo saber.
Sagati: Tenho nada pra falar não amor, fica tranquila poxa.
Ele enlaçou seu braço em minha cintura e acariciou.

Sensação horrível só de pensar na hipótese de perder meu o rei, ou o meu irmão, eu não aceito uma coisa dessas e muito menos perdoaria quem se atrevesse em me esconder uma coisa dessa.

Seja Sábia 🎭☄ E CONTINUA... - CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora