Théo
Assim que bati a porta do meu carro escutei uma voz estranha contando história.
Abri a porta da sala e uma cabana estava montada. Era a babá que estava com as crianças, isso quer dizer que alguma coisa aconteceu.
- Tio Théooo...
Os dois gritaram e vieram correndo até mim, fazendo a babá fechar o livro e sorrir para as crianças. Ela sem duvidas era ótima com eles, isso eu fiz questão de saber antes de deixar os dois com ela.
- Senhora...
- Berta.
Ela disse e sorriu. O pavor já tomava conta de mim.
- Sabe me dizer onde as duas foram?
Ela negou.
- Não senhor. Só sei dizer que as duas foram de taxi.
Assenti. Peguei meu telefone e liguei para Diana.
Caiu na caixa postal e nada. Mais 7 vezes e nada.
Suspirei e subi para o quarto dela pra saber se alguma coisa por lá dava uma fica do que aconteceu, me sentei na cama de Mari, eu não sabia mais o que fazer. Não tinha nada. Absolutamente tudo normal.
Fui até a cozinha, bebi água e fui ate a sala. Berta estava querendo cochilar e eu não podia a dispensar sem antes saber o que aconteceu. Meu telefone tocou no andar de cima e eu corri. Não devia ter saido e a deixado tão nervosa comigo.
Assim que vi o nome de Diana piscando corri até ele.
- Diana...
Gritei praticamente.
- O que aconteceu...
Ela ria ou chorava e eu sentei.
- Diana... Por favor, qual hospital??
Berrei.
- Théo...
Era Mari.
- Mari, coisa linda do Théo. O que aconteceu princesa?
Perguntei mais calmo. Ela falava, isso quer dizer que estava bem.
- Théo, esta tudo bem...
Ela respirou fundo.
- Estamos num salão de beleza, aqui no shopping.
Suspirei aliviado e me levantei pronto para descer e dispensar Berta.
- Diana me arrastou a força, e eu tive que vir. Se quiser já podemos vir jantar... Claro, quando me convidar. Não foi fácil, mas eu consegui.
Disse e eu ouvi Diana cantar qualquer coisa apaixonante.
- Théo aconteceu sim uma coisa... E eu preciso te contar, na verdade vou terminar tudo aqui e vou correndo... Correndo não. Vou de taxi pra casa, e quero te contar pessoalmente.
Assenti para o nada, suspirei mais uma vez. O alivio bateu como uma descarga de adrenalina forte.
- Certo. Venha pra casa logo, por que eu quero ter você nos meus braços. Merece ate uma massagem cheia de óleo por estar bem.
Escuto sua risada linda e já queria estar por perto pra apreciar seu sorriso contagiante.
- Já chego, delicia sarada.
Minha vez de gargalhar e em seguida desligar.
- Berta...
Ela me olhou meio sonolenta e sorriu.
- Você pode ir... Diana acerta com você amanhã.
Ela assentiu pegou suas coisas e se foi. Era uma senhora rochonchuda e muito simpática. Ela se foi e as crianças já estavam desmaiadas na cabana de lençóis.
- Tinha que serem filhos da dua mãe mesmo pra adorar uma bagunça dessas... Diana que lute.
Falei comigo mesmo enquanto pegava Felipe primeiro e o levava pro andar de cima no seu quarto, logo depois Natalie. Em seguida resolvi preparar uma comida, era um pouco tarde e eu desconfiava que nenhuma das duas tinha comido alguma coisa.
Duas horas depois as bonitas chegaram. Mari linda com os cabelos brilhosos e ondulados, unhas feitas e um rubor novo nas bochechas.
Diana fez careta para os lençóis e eu ri indo ate as duas.
- Olá madames... Como foi?? O que tem pra me contar?
Mari estendeu os braços e eu a peguei a carregando pro andar de cima enquanto Diana lutava contra a bagunça das crianças.
- Já comeu? Fiz o jantar...
Mari escondeu o rosto no meu pescoço e beijou ali.
- Amo beijo no pescoço...
Disse me sentando com ela na sua cama ela me abraçou mais apertado e assim que vi seu rosto engoli a seco com suas lágrimas.
- Eii... Quer me contar? Estou preocupado Mari.
Ela negou e sorriu limpando rápido as lágrimas que escorreram novamente 1 segundo depois.
- Coisa linda do Théo... Por favor.
- Théo, eu estou sentindo meus pés.
Levantei num pulo a colocando sentada na sua cama e me ajoelhei aos seus pés os pegando.
- Estou sentindo suas mãos... E senti quando fui fazer as unhas.
Ela disse chorando e eu sorri ainda mais.
- Eu sempre acreditei em você. Lembra que foi diagnosticada como paraplégica sem reversão??
Ela assentiu e chorou um pouco mais.
- Eu acreditei em você desde que coloquei meus olhos pela primeira vez em você. Sua força é muito maior...
Ela assentiu e me abraçou nos jogando no chão. Gargalhando ela me beijou, um beijo "ala" Mari, quente como fogo.
- Eu comecei meu dia péssimo sem você e com medo de ter feito merda. Enfrentei mil demônios pra ir ao salão... E então eu cheguei direto pros seus braços.
Sorri assentindo.
- Nos meus braços sempre.
Ela sorriu e be meijou mais uma vez.
- Não quer tirar meu vestido pra descobrir uma surpresa?
Disse no meu ouvido e em seguida a mordeu. Sua força estava ótima. Suas coxas funcionavam muito bem se atrevendo em se esfregar em mim, e meu mostro começava a surgir.
- Mari...
A chamei baixinho. Ela se ergueu e tocou meus lábios com seus dedos.
Lá se foi meu auto controle assim que ela ergueu o vestido e o tirou do seu corpo o mandando longe. O tapete estava ótimo e muito confortável, mas a cama era muito melhor pra ela. Me levantei e a deitei lá. Era muito melhor a ver lá toda esticada na cama e linda... Tão linda, que a vontade era de guardar num pote pra ninguém mexer. Mas ao mesmo tempo era forte meu orgulho de a ter e querer a exibir por ai.
Cinta liga vermelha sangue e todo o reto da lingerie pura renda onde eu conseguia ver tudo ou praticamente tudo o que estava por baixo.
- Comprei essa e varias outras. Quero que a arranque com os dentes e beije cada pedacinho do meu corpo... Lembra que prometeu que ia me dar muito prazer? E que ia ser muito carinhoso?
Assenti abrindo minha camisa e ela negou me chamando com os dedos, e eu fui me deitando sobre ela pairando nos meus braços.
- O prazer eu quero... Mas quero com força Théo, o carinho fica pra depois.
Gemi beijando sua boca enquanto sua mão esperta acabou de abrir minha camisa de uma vez só mandando botões pra todo lado. A camisa se foi e eu nem vi como... Beijei seu pescoço recuperando o folego e não resisti. Abri seu sutiã e exibi seus seios...
- Jesus misericórdia. É muito feio chamar Deus numa hora dessas, mas eu estou maravilhado.
A vi sorri e morder os lábios. Abraçou minha cabeca e me puxou em direção a seus seios. E eu chupei cada um deles a fazendo gemer alto.
- Se eu soubesse que seria tão maravilhoso... Aaa.
Disse ofegante e gemeu quando mordi sua barriga me fazendo gemer com ela.
- Juro que tinha te provocado mais... Théo...
Eu ri e fiz como ela pediu, arranquei sua calcinha com os dentes alguns dedos abaixo. E com pressa acabei com as mãos mesmo.
- Lisinha...
Gemi, afastei suas pernas, lembrando sempre de cuidar de acaricia-las.
- Linda...
- Por favor Théo...
Gemeu se contorcendo e eu mordi sua pélvis a fazendo erguer os braços e me puxar pra cima dela novamente, enlaçou meu pescoço eu me apertou ali.
- Eu quero você dentro de mim...
Gemi mordendo seu queixo.
- Com força Théo...
Minha morte estava bem ali, diante dos meus olhos e eu só podia ir de encontro dela.
Seus olhos estavam cheio de desejo, ela era uma mulher que merecia um amor pra toda vida.
- Nao fica me olhando como quem quer me dizer coisas lindas agora...
Gargalhei com sua fala ofegante e manhosa. Assim que entrei devagar preenchendo seu corpo me senti completo. Era isso que eu buscava, algo que me completasse e que me fizesse sentir vivo.

VOCÊ ESTÁ LENDO
NOS MEUS BRAÇOS
RomanceNo dia em que eu recebi a noticia de que não andaria mais... Meu marido me disse que ele não podia fazer aquilo... Ele me disse que não conseguiria trabalhar e cuidar de mim. Então ele me abandonou... Se mudou para outro pais, me deixando com Natali...