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Nunca pensei que sair pra jantar com Théo me deixaria tão nervosa. Sai pela tarde pra visitar o salão e comprar um vestido que me deixasse mais bonita pra ele. Diana foi o caminho todo me dizendo sobre o fim de semana maravilhoso que teria com Afonso.
- Eu estou apavorada Diana, sinto muito, não estou prestando atenção...
Disse assim que ela me olhou perguntando o que eu achava. Minha irmã rolou os olhos e entrou com o carro no estacionamento.
- O que você acha de um vestido tubinho sexy? Theo vai pirar...
Gargalhei e neguei.
- Quero um vestido simples...
Minha irmã sorriu empurrando a cadeira em direção a loja que costumávamos ir e dali eu sai com alguns modelos para escolher mais tarde. Diana sabe me convencer.
- Já voltaram?
Theo disse tirando Natalie do pula-pula e colocando Felipe. Ele cuida dos meus filhos com tanto carinho que eu quero chorar as vezes só de olhar.
-Já sim senhor...
Ele sorriu e se aproximou de mim me pegando e me pondo nas suas pernas na cadeira onde estava.
- Eles te deram muito trabalho?
Theo sorriu apertando meu nariz e beijando a pontinha em seguida. Já fazia alguns dias que ele negava uma babá, que ele mesmo poderia dar conta dos dois desde que nao fosse por um dia inteiro.
- Eu estou pegando pratica agora, já te disse que um dia todo eu ainda nao sei se sou capaz, mas umas horinhas....
Ri segurando seu rosto e beijando seus lábios.
- Podemos jantar no quintal?
Seu semblante mudou, e ele se endireitou na cadeira me colocou novamente na cadeira de rodas, e acariciou minhas coxas. Eu ja voltava aos poucos sentir seus toques, ou era meu coração q batia mais forte e esperava um toque mais intimo toda vez que ele me tocava. Calor...
- O que eu tenho que não pode ir num restaurante comigo?
Theo disse baixo mas eu notava sua voz um tanto nervosa. Posso dizer que eu gostei muito que deixei ele nervoso e que ele é completamente sexy assim... Senhor, o calor subiu e nem parecia que ontem mesmo a gente estava lá na minha cama apagando um pouco desse fogo.
- Já estou achando que o problema é comigo. Você sai com Diana, com as crianças... Mas se eu te chamo pra jantar o jogo vira.
Suspirei fundo negando. Ate sorri agora que prestei atenção no que ele falava.
- Théo...
Eu ri mais uma vez sem me segurar e um Théo nervoso chamou Felipe do pula pula.
- Podemos brincar mais tarde de novo. O tio Théo agora vai precisar resolver um problema.
Meus filhos educados mas um tanto cabisbaixos foram ate a cozinha procurar por Diana.
Antes que eu desse por mim Théo caminhava pra dentro de casa sem ao menos olhar pra mim e eu vi que nao tinha graça alguma. Ele levou a serio, pode não ser um dia bom pra ele.
Ele me colocou na cama, ajeitou meus travesseiros e assim q ia se afastar peguei sua mão. 
- Tem alguém muito bravo comigo...
Ele suspirou e sentou do meu lado entrelaçando nossos dedos.
- Você é uma mulher que complica minha cabeça. 
Sorri e então beijei a palma da sua mão.
- Nos vamos nesse restaurante. Já comprei vestidos, pra hoje e pra quando me convidar de novo.
Seu sorriso foi a coisa mais brilhante e cheio de covinhas que ja tive o prazer de ver. Eu tinha que superar isso, e sua companhia me trazia a segurança de que nunca seria dificil com ele. Ele me tinha nas mãos.
- Juro que nao faço mais brincadeiras assim... Só gosto de ver você nervoso, acho que fica gostoso com essa cara de bravo.
Ele gemeu alto de jogando na minha cama e em seguida girou o corpo pairando em cima de mim abriu levemente minhas pernas e se encaixou ali.
- Você gosta de me provocar não é?
Assenti agarrando a barra da sua blusa ja a puxando pra cima.
- Você esta saindo uma bela atriz...
Disse e em seguida gemeu quando arranhei seu abdômen sarado.
- É mesmo?
Perguntei enfiando a mao por dentro da bermuda e a cueca agarramdo sua bunda. Ele era todo uma delícia,  cheiroso, musculoso, amoroso... Eu estou no céu.
- Ta se saindo uma bela tarada também, muito tarada.
Riu levantando minha camiseta e mordendo minha barriga, em seguida ele cobriu sua cabeça com a minha camiseta e logo sua língua estava nos meus mamilos q suplicavam pelo seu toque.
- Ta quente hoje linda... Toda você...
Disse entre mordidas que distribuia nos meus seios. Sorri e o puxei pelos cabelos trazendo sua cara linda e boca gostosa pra mim. Beijei aqueles labios que estavam vermelhos de tanto me beijar.
- É, você nervoso me deixou assim. Sempre tive uma queda por homens de cara fechada. Na adolecencia queria namorar um milit...
Mal acabei de falar e ganhei um tapa na bunda.
- Namorar porra nenhuma de militar...
Gemi e mordi meu lábio logo recebendo uma lambida e uma mordida no queixo.
- Você não deixa de ser um militar bebê...
Ele riu, e me lembrei da noite que o chamei de bebê.
- Ja te mostrei o bebe que eu sou nao é?
Nos virou na cama e me fez deitar em cima dele.
- Ta sentindo como me deixa? Ta sentindo o bebê?
Gemi e tentei me esfregar o maximo que pude eu amava o provocar e colocar fogo.
- Eu vou fazer a reserva naquela pousada. Ouvi falar que tem um chalé especial, um para casais mais tarados. E hoje a senhora esta muito tarada. Acho que vai ser ótimo.
Sorri me aconchegando no seu pescoço. Eu amava seu cheiro.
- Hoje vou deixar fazer o que quiser...
Gemeu auto e me deu um tapa estalado na bunda.
- Meu Deus nos vamos nos casar...
Sorri e levantei me apoiando nos braços olhando nos seus olhos.
- Vamos?
Sorriu lindo e beijou a ponta do meu nariz.
- Vamos.

Depois de algumas horas consegui ficar pronta e cada minuto que passava ficava mais nervosa. Diana finalizava os cachos do meu cabelo que Théo me fez estragar na agarração que tivemos mais cedo.
- Ouvi dizer que aquela pousada tem um chalé pervertido...
Gargalhei e me virei pra ela.
- Ansiosa pra descobrir ele com aquele homem lindo.
Minha irmã riu e sentou na beira da minha cama.
- Théo chegou pra deixar você tarada e te tirar do conforto irmã... Estou adorando sua nova versão.
Sorri e beijei a mão dela.
- Vocês dois estao sendo minha salvação.
- Com aqueles brações né...
Mordi o labio e assenti. Será que iríamos aguentar depois do jantar?
- Sua sem vergonha... Não quero nem saber esses pensamentos pecaminosos...
Gargalhamos juntas e beijei mais uma vez sua mão.  Ela se levantou e abriu a porta do quarto.
- Vai que aquele homem deve estar impaciente. Você esta maravilhosa...
Sorri, respirei fundo e jogando um beijo no ar sai pela porta.
Devagar guiei a cadeira pelo corredor indo para a sala onde sabia que Theo estaria, e mal pude conter o sorriso quando vi um homem daquele tamanho vestido num terno com gravata. Todo social... Ele não estava pra brincadeira.
Ele largou o copo de seja lá o que estava bebendo e com as mãos no bolso veio ate mim.
- Jesus...
Gemeu deixando a cabeça cair pra trás. Sorri e agarrei sua blusa o puxando pra mim. Devagar fui de encontro a sua boca segurando sua gravata e beijei o cantinho dos seus labios. Ele parecia hipnotizado, estavamos como fogo e gasolina.
- Não chame Jesus nessa hora amor...
Disse baixinho, eu queria aquele homem no limite.
- Vamos jantar...
Falei no seu ouvido, beijei ali e ajeitei sua gravata. Me afastei e virei a cadeira indo em direção a saida. Sorri sabendo que ele continuou lá parado.

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