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— Hitoshi, o Shouta está te chamando pro café da manhã. — o Yamada falava comigo.

— Já tô indo. — dizia sonolento e tentando dormir de novo.

O Mic puxa a coberta de mim, me fazendo encolher — Estamos te esperando.

Ele já vinha aqui em casa á tanto tempo que já sabia que quando eu dizia isso, quer dizer que vou dormir mais.

Me levanto e coloco minhas pantufas de coelho e me olho no espelho. Minhas olheiras estava maiores por conta de ontem a noite. Acho que vou passar um pouco de base pra disfarçar quando eu for pro trabalho.

Desço as escadas e sento na mesa já pegando um pão com manteiga, como de costume.

— Como você tá Mic? — digo pro Yamada enquanto passo a manteiga no pão. — Sabe, com tudo aqui que rolou.

— Ah, eu tô bem. Não podemos nos deixar abalar por isso, não é? — dizia com um sorriso— Aliás, aposto que todo mundo que me xingou tem inveja de mim ou tem nada pra fazer da vida. — aquilo me fez dar um risada, sabendo que é verdade.

— E também precisamos conversar… — o Shouta dizia olhando pra mim.

— E que foi? Se é por ontem a noite eu…

— Não, não é por isso. — meu pai me interrompeu — eu queria.. nós queríamos dizer algo pra você. Eu ia te contar ontem a noite mas você tinha chegado tarde e não deu. É que eu e o Yamada estamos… — eles seguraram suas mãos em cima da mesa, e só agora que eu vi que os dois estava de alianças.

— NOIVOS?! — os dois acenaram com a cabeça sorrindo. Eu vou até eles e dou um abraço apertado — Eu estou tão feliz! Agora sem posso chamar os dois de pais! — lágrimas de felicidade estava em meus olhos. — Precisamos arrumar um grade salão pra isso, e os seus ternos, os convidados, os convites, a comida… — parei de abraçar os dois e comecei a falar sem parar por estar super ansioso — temos que escolher as madrinhas, os padrinhos…

— Mas primeiro, você tem que ir pro seu trabalho. Quando chegar em casa vamos te contar tudo que já planejamos. — Shouta me interrompe.

— Claro, claro, claro. — como minha torrada rapidamente — Já estou imaginando como seria vocês dois, no altar, se beijando… só de pensar nisso me alegra. — vou correndo pro meu quarto me trocar.

Coloco uma blusa preta, uma calça jeans azul rasgada e um tênis da vans, junto com várias pulseiras em meu pulso direito. Passo um pouco de base debaixo dos meus olhos, pra esconder um pouco das minhas olheiras e vou para a sala.

— Eu volto as três da tarde. E eu pensei em dar pra vocês as minhas economias do trabalho que ia usar pra faculdade pra dar pra vocês e..

— Filho, esqueceu que eu sou praticamente um burguês safado? — ele me chamando de filho é incrível, e claro, eu ri dessa piada — Deixe suas economias fora disso. Você trabalhou muito e merece pagar uma ótima faculdade, e não deve dar pra gente com nosso casamento. — O Yamada disse vindo em minha direção.

Abraço ele, por finalmente que meu pai iria se casar, e por finalmente eu ter uma família novamente, e ele me abraça de volta. — Eu tava louco pra você recusar, eu disse isso por educação. — nós dois rimos.

— Agora você tem que ir, — disse parando de me abraçar e me empurrando pra porta — Se você continuar se atrasando desse jeito vai ser despedido. — ele abre a porta e eu saio, me dando um beijo na testa. — Bom trabalho, filho.. eu vou ter que me acostumar em te chamar assim agora.

— E eu de te chamar de pai. — disse saindo e andando em direção ao meu trabalho que ficava perto da minha casa.

🌻🏵(️…)
Denki on~

cafeteria • kamishinOnde histórias criam vida. Descubra agora