Capítulo 27: A Esperança.

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            Ilha Jeju, em Nohyeong Dong.

- Você viu o que estão passando nos jornais, minha jovem?

- Sim, e na internet tem fotos e vídeos – responde Bo Ra logo depois de dar um gole em seu chá.

- Eu conheço alguém confiável capaz de arrancar a informação que você precisa... - a senhora diz, desligando a TV em seguida.

- Então, te peço que por favor diga a essa pessoa que estamos contando com ela. - Bo Ra diz enquanto examina os detalhes da xícara de porcelana.

- Eu já cuidei disso no momento em que soube que você viria para cá. - Responde com um sorriso doce.

- Você é a melhor, adjumma! – diz abraçando-a com força.

Após deixar Seul, Bo Ra foi bem recebida pela irmã da governanta. A mulher a trata como uma filha e, apesar de estar morando em sua casa de favor, Park Bo Ra trabalha duro nos arredores, em lojas de conveniência e até na pescaria. Apesar de ocupar-se de serviços, ela não podia esquecê-lo de fato. Ao fechar os olhos, seu rosto era o primeiro a aparecer; sua pele branca de porcelana, o nariz fino, os olhos redondos levemente amendoados e seu sorriso, ah... aquele sorriso não era para todos, a maneira que seu toque lhe arrepiava ela não podia esquecer.

- Ele provavelmente irá mandar os arquivos via e-mail para você, Bo Ra.

- Tudo bem, manterei o e-mail aberto para checar qualquer atualização.

A garota de hora em hora atualizava o e-mail, até que finalmente chegara. O expediente estava quase acabando, então a garota estava tranquila para averiguar o e-mail com toda a atenção.

- Mais isso é-?! - diz tapando a boca ao se deparar com o que tinha lido. Respira fundo e engole seco antes de prosseguir a leitura.

Quando o expediente finalmente acaba, Park Bo Ra corre para a delegacia local. Não ficava muito longe, e a garota foi a pé até lá.

- Olá, gostaria de falar com o oficial Go, é urgente! - diz apoiando-se no balcão de atendimento, quase sem ar depois de correr.

- Só um minuto, vou ligar na mesa dele e pedir para que venha imediatamente. Aguarde um minuto, por gentileza. - diz a recepcionista de forma amigável e atenciosa.

Ela se senta na cadeira. Demora cerca de dez minutos, mas parecem horas. Ela balança as pernas sem parar e rói as unhas com a ansiedade, até que finalmente um rosto conhecido é avistado, e ela imediatamente fica de pé e acena para o oficial Go.

 Ela balança as pernas sem parar e rói as unhas com a ansiedade, até que finalmente um rosto conhecido é avistado, e ela imediatamente fica de pé e acena para o oficial Go

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- Oi, como tem passado, Park Bo Ra? - ele diz com um sorriso amistoso.

- Muito bem, obrigada. A propósito, tenho mais informações sobre o caso que estão investigando.

- Venha comigo. - diz tomando sua mão, fazendo a garota se assustar pelo toque repentino.

Eles vão para o escritório dele, onde podem conversar com calma. Olhando ao redor, a garota solta uma risada abafada com a mão na frente da boca:

Gary ChoiOnde histórias criam vida. Descubra agora