ROSAS E BOMBONS

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Passaram três dias e não tinha noticias daquele guapo. Confesso que fiquei muito confusa, será que aquele latino tinha se esquecido de mim? Será que era bicha? Porque não me liga‑ va? Hunff. Fiquei muito chateada com aquele desprezo à minha pessoa chic.

Saboreando uma água de coco lá estava eu entregue as pagi‑ nas do doce veneno do escorpião perdida naquela luxuria que só aumentava a minha gula em dar. Eu estava louca e na ressaca para dar, confesso que nem me reconhecia, tão patricinha e querendo entornar o caldo com um desconhecido desesperadamente.

Esfregar os dedos dos pés era um sinal habitual da minha gula. E aquela piscina, aquele espaço escaldante tinha o ambien‑ te ideal longe de tudo e todos me entregando a imaginação mais suja, fervendo e gotejando pelos canos, manchando a calcinha, parecia uma femea daqueles documentarios sobre vida animal e acho que estava na minha epoca do cio. Mas esta epoca era permanente definitivamente Daniel tinha que me alargar os canos porque só na chupada não dava, froxo, gay, vacilão. Uffa meus pensamentos xingavam aquele puto poupando a saliva da minha boquinha.

O jardineiro me rondava como sempre parecia um lobo vi‑ giando a sua possivel presa, mas os olhos de Meiying o afastavam da sua refeição. Eu. Aquilo me enchia de vaidade saber que ele se derretia comigo, que queria me amar, que queria tudo de mim, mas eu so rolava com aquele homem forte, lindo, poeta. Sim ele era poeta porque quando me olhava já dizia algumas poesias com aqueles olhos venenosos.

Mergulhei a água de coco para aliviar aquele fogo e parece que deu combustão porque veio uma carga de suor que me as‑ sustou depois o céu se fechou a minha volta e senti aquilo que parecia ser uma nuvem humana atrás de mim para grande susto. Olhei a medo para a sombra e era o meu jardineiro.

‑ Nossa! Que susto hein você quer me matar?

‑ Matar você? Só se for por baixo dos lencois...


‑ O que é isso me respeita eu sou sua patroa, assanhado.

‑ Que é isso madame, só dei uma aproximada para lhe entre‑ gar correspondência.

‑ Isso é para mim? Tem a certeza?

‑ Absoluta – O safado mostrou o envelope para meu delirio. Daniel. Só podia ser aquele latino a se desculpar por me deixar atoa, e me maravilhei com as rosas e bombons.

‑ Com certeza agora você me dá licença?

‑ Estou te esperando para fazer uma massagemestá muito nervosa.

Querida Luciana,

Tenho estado ocupado com alguns negocios e preparan‑ do outras apresentações. Contudo não me esqueci de você e confesso que pensei em você essas noites com imensa sau‑ dade e vontade de beijar você, rasgar sua roupa, devorar você pedaço a pedaço como um pedrador fobado. Sim tenho fome, muita fome de você e tudo em você me gusta mucho.

Hoje de noite quero ter uma entrada das antigas como um principe que vem dormir suavemente nos aposentos da sua princesa. Então deixa a janela do seu quarto encostada porque a meia noite de hoje vamos resolver as diferenças e levantar os suspiros magoados, embriagar nostras veias de amor, fogo, safadezas como vocês dizem aqui no rio. Por enquanto quero que sinta o cheiro delicado dessas rosas que me lembram você e adoça teus anseios, cura tua fome com cada dentada mas não exagere no chocolate. Beijos com muito amor.

Daniel Cortez.

‑ Oh! Morri já... Daniel tinha aquilo que eu procurava, o misto entre a perversidade e a amabilidade isso que me deixava louca e apanhada além da sua beleza exterior, ele também tinha beleza interior. Que bom mordi no primeiro bombom que as minhas mãos apanharam e cheirei a primeira rosa que se aproximou do meu olfato com a maior felicidade, um extase que se espalhava por todo meu corpo me deixando mole e muito mimosa. Hunff. Que querido, era tão querido aquele guapo.


De repente apagaram‑se as luzes em minha visão... Como seria perder o cabaço? Será que estava preparada? Olhei para o meu corpo com medo e muito desejo, mergulhei na piscina numa entrada triunfal...

o assassino de corações - Falsa SubmissãoWhere stories live. Discover now