o assassino de corações - Falsa Submissão

VENDETA! A DECISÃO RADICAL

CARO LEITOR, ESTE LIVRO FAZ PARTE DE UMA TRILOGIA QUE DEI O NOME DE " O ASSASSINO DE CORAÇÕES" E ESTE É O PRIMEIRO VOLUME QUE DEIXO AQUI GRÁTIS, PARA CONTINUAR A LER OS DOIS ÚLTIMOS LIVROS PROCURE-OS NA AMAZON EM EBOOK COM OS TITULOS

O ASSASSINO DE CORAÇÕES - LAÇOS DE SANGUE, PARTE II

O ASSASSINO DE CORAÇÕES - A ÚLTIMA CEIA PARTE III E FINAL DESTA TRILOGIA. 

AGORA APROVEITE O ÚLTIMO CAPITULO DO PRIMEIRO LIVRO

Eu me sentia muito cansada. A minha veia"Vendeta" pulsava na minha mão esquerda, e isso era como um guizo que se agitava dentro de mim sem cessar. Meus lábios tremiam, eu só enxergava nuvens de cinza que se enchiam de revolta, apesar da vista privi‑ legiada na tranquilidade do quintal, da segurança que a bendita presença de Anderson me dava, de todo aquele ar puro que se espalhava pelo quintal eu me sentia cada vez mais inferior.

‑ Eu cai numa autentica armadilha, me sinto envergonhada com todos os acontecimentos e não tarda irá rolar fuga de infor‑ mação lá fora.

Anderson me olhou comovido com as minhas palavras e me

deu um caloroso abraço.

Ele era sempre assim comigo. Todo cheio de cuidados, sem‑ pre disponivel. Ouvi o resmungar do meu papagaio, mas para a sua fortuna eu não estava virada para lhe encher de mimos, assobiei para ele.

Anderson me acariciava os cabelos. Eu me encolhia embalada naquele carinho gostoso e quase adormeci em seu colo, sabia tão bem, era tao confortador.

‑ Eu não quero ficar aqui a roubar o teu tempo amor. Eu sei que estou mimosa. Agradeço os teus cuidados do fundo do cora‑ ção, mas creio que posso me aguentar sozinha.

Anderson roçava os dedos nas pontas dos meus cabelos como se afinasse as cordas de uma harpa. Eu na verdade não queria que ele me deixasse ali completamente desamparada. Só estava a ser gentil. Não queria prendê‑lo com os meus problemas. Ele me puxou para mais um abraço e um beijo na testa bem suave para sacudir toda má energia dentro de mim e ficou em pé dan‑ do a mão para eu o acompanhar. Eu não tinha um orquidário, ainda assim podiamos aproveitar da beleza do quintal.

Vimos o fiel jardineiro sempre entretido com as suas flores enquanto eu caminhava apertada nos braços de Anderson. Arranquei um pequeno sorriso quando o vi me mirando com algum ciume, mas ignorei o perverso.

‑ Você vai melhorar e ultrapassar essa fase ruim amanha ve‑ nho te buscar bem cedo.

Bem cedo? Para onde é que ele pensava em me levar? Eu não estava em condições para passeios matinais só desejava o conforto da minha cama. Eu fiquei a olhar para ele num olhar inqueridor.

‑ Para onde você quer me levar? Eu não estou bem. Ele sorriu docemente para mim tentando me animar.

Eu não conseguia entender a piada e aguardei por uma res‑ posta. Mas logo me esclareceu que se tratava de um passeio ma‑ tinal na praia para aliviar o stress e fazer algum exercicio. Fiquei um pouco preguiçosa. Disse que ia pensar na sua proposta mas que não me sentia muito disponivel.