DESEJO

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‑ Olá... Tudo bem?

‑ Legal, la madame donde estás? Que surpresa boa.

‑ Eu sei... Eu só liguei para conversar...

‑ Claro podemos hablar, algum problema?

‑ Hummm... Mais ou menos, estás sozinho? Que andas a fazer?

‑ Estou aqui em mi casa. Na pensão...

‑ Pois é...

‑ Parece muy nervosa aconteceu alguma coisa?

‑ Eu pensei e fui muito cruel contigo, acho que devo ser gentil e mostrar‑lhe Lisboa... Quer dizer se ainda estiver interessado...

‑ Compreendo sí, porque no? Combinamos quando poder

madame.

‑ Hoje...

‑ Hoje?

‑ Sim hoje daqui a trinta minutos se estiver disponivel eu não quero incomodá‑lo...

‑ Com certeza me gusta, encontramos no centro comercial colombo?

‑ Não alguém pode ver‑nos juntos eu vou ter consigo e con‑ versamos um pouco em um café, nada de segundas intenções eu sou uma mulher casada e estou apenas a tentar ajuda‑lo a ambientar‑se com os ares de Lisboa.

‑ Estou compreendendo madame, eu espero por você aqui no café.

‑ Perfeito.

‑ Un beso madame.

‑ É ... Claro... Um abraço... Até já...

‑ Guapa.

‑ Atrevido.

O manto da noite caiu sobre as ruas de Lisboa largando um tom azulado que se desafiava com o breu do horizonte. Fazia algum frio mas nada que prendesse os lisboetas nas poltronas de casa. O ruido dos carros se chocava com os murmurios dos pedestres e a agitação de final de semana.


Maria estacionava o seu carro um pouco nervosa com aque‑ la aventura em que se ia meter. Era certo que podia renegar as emoções que se estendiam pelas suas veias mas estava disposta a conhecer melhor Daniel e não via nenhum mal.

‑ Sinceramente não sei o que vim cá fazer acho‑me estranha, confusa acho que não está certo o nosso encontro – Lamentou‑se Maria , enquanto Daniel apreciava a sua boca com muito desejo.

o assassino de corações - Falsa SubmissãoWhere stories live. Discover now