Resgate

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''- Não, veja. Eu lembro que quando eu acordei tinha uma adaga ali em cima daquela mesinha. Os monstros não podem entrar na luz... Então a Nilce... - Ele disse.

- Entrou na floresta sombria sozinha. - Completei, chocada e preocupada.''

P.O.V Leon

Abro meus olhos lentamente e percebo que tudo está embaçado. Demora um pequeno tempo para a visão voltar ao normal. Olho ao redor e percebo pouca luminosidade. Tento me mexer e vejo que estou preso. Onde eu estou? De repente as memórias voltam.

- Droga! Socorro! Têm alguém aí? - Grito. - Olá!?

Noto um movimento no canto.

- Ei, você! Pode me ajudar, por favor? - Grito, desesperado.

Noto uma criatura vindo para cima de mim com bronze celestial. Ela para perto de mim e diz:

- Relaxe. Prometo que vou ser boazinha. - A criatura parecia uma mulher, porém, seus olhos escorriam sangue ao invés de lágrimas e tinha mechas trançadas de serpentes.

- O que vai fazer? - Perguntei assustado enquanto ela aproximava a adaga de meu braço.

A criatura então fez um pequeno corte em meu braço. Gritei com dor. Logo após isso, ela lambeu o sangue e pareceu contente.

P.O.V Nilce

Eu estava andando pela floresta sozinha. Estava muito silencioso. Silencioso até demais. Senti falta de Zoe. Olhei ao redor e avistei as montanhas que Zoe havia falado..

- Bom, vai ser uma boa caminhada. - Falei.

Ouvi meu estômago roncando. Não temos tempo pra isso agora. Comecei a andar para o lado das montanhas, sempre ficando atenta ao meu redor.

Depois de um bom tempo caminhando, notei de longe uma luz fraca. Parecia uma masmorra.

- Só pode ser lá que o Leon está. - Disse, para mim mesma.

Continuei a caminhar e senti um frio na espinha. Senti também que alguém me observava. Meu corpo começou a tremer. Tenho que achar o Leon! Segui em frente, tentando ignorar aquela sensação ruim. Foi quando eu vi que havia uma fúria guardando a entrada da masmorra. Escondi-me atrás de uma árvore velha que tinha ali. O que eu faço? O que eu faço!? Apertei minha adaga com mais força. Só tinha uma coisa a fazer.

Corri em direção a fúria e a atingi em cheio no estômago. Ela se dissolveu em pó. Espiei a masmorra do lado de fora e notei que estava vazia.

- Que estranho. - Falei.

Comecei a entrar devagar e com passos lentos. Estava vazio. A cada passo que eu dava, mais escuro parecia ficar. Agora eu sei porquê a Zoe chama de Obscuridade. Andei por muito tempo, até que eu vi de longe, o Leon. Já ia correr e gritar, mas então eu vi... Uma fúria com ele. Droga, o que aquilo tá fazendo com ele? Cerrei os punhos e o ódio cresceu no meu corpo. A adrenalina havia tomado minha razão. Conseguia sentir meu coração batendo disparadamente. Um ataque de raiva tomou meu corpo e eu já não me controlava mais. Corri em direção a fúria e a golpeei diversas vezes. Até que ela se dissolveu em poeira.

Virei-me para Leon.

- Meu bem! - Comecei a chorar enquanto soltava ele - Você não sabe como eu fiquei preocupada com você, eu sofri muito! E-eu te amo e nunca mais quero te perder! Por favor, promete não vai me deixar nunca meu bem!

Terminando de soltar Leon, ele me deu um abraço muito forte e sussurrou no meu ouvido:

- Eu nunca vou te deixar, meu bem.

Abracei-o com mais força e chorei em seu peito.

- Droga, seu braço está machucado... - Disse em soluços.

- Não é nada meu bem. Eu estou bem. - Ele disse.

Rasguei um pedaço de minha camisa e enrolei no braço de Leon.

- Temos que sair daqui. As fúrias vão voltar em poucos minutos. - Leon disse me alertando.

- Sim. Vamos! - Confirmei.

Estávamos indo em direção a saída quando dezenas de fúrias aparecem por todos os lados até nos cercarem.

- Ótimo. Nosso plano deu certo. Nosso criador ficará orgulhoso. - Uma das fúrias disse com um tom de orgulho.

- Como assim? O que vocês querem de nós? - Gritei.

- Não é óbvio querida? Sabemos que Zoe virá aqui salvar vocês dois. Então, nós pegaremos ela! Nós só queríamos ela, mas agora ganhamos um extra com vocês... Sinto o cheiro do sangue de vocês daqui... Hahahahaha! - A fúria terminou e deu uma gargalhada que gelou minha espinha.

Olhei aflita para Leon. Ele fez o mesmo.

Depois de um tempo, as fúrias nos trancaram num quarto de quatro paredes com apenas um colchão. Eu estava deitada abraçada com Leon.

- O que vamos fazer? - Perguntei, aflita.

- Zoe vai chegar e vai dar um jeito. - Leon disse, otimista.

Olhei nos olhos de Leon e disse:

- Senti sua falta.

Ele beijou-me com fervor e começou a tocar meu corpo. Mesmo num lugar pixelado, era fácil sentir o toque. Ele me beijava revezando entre pescoço e lábios. Seus lábios tinham gosto de mel. A cada vez que ele me tocava eu o desejava mais. Seu toque em meu corpo era tão suave. Ele tocou em meu quadril e levantou uma parte da minha camiseta pixelada. Então começou a beijar minha barriga. Eu estava em êxtase, desde que cheguei a esse mundo não conseguia me sentir assim. Leon então retirou minha camiseta delicadamente juntamente com meu sutiã pixelado. Meus seios estavam expostos, e Leon os encarava com admiração. Ele voltou a beijar meus lábios enquanto acariciava meus seios. Suas mãos eram firmes e grossas, então dava um toque excepcional. Ele enfiou sua mão por dentro de minhas calças e tocou em minha intimidade. Meu corpo inteiro estremeceu. Senti seu membro endurecer encostado em mim. Ele então parou subitamente de me beijar e começou a tirar minhas calças. Eu encontrava-me agora apenas de calcinha. Uma calcinha pixelada. Ele então tocou em minhas partes íntimas por cima da calcinha e começou a me beijar enquanto me massageava na intimidade. Era difícil controlar o prazer. Eu já estava ofegando. Ele então se despiu e eu pude ver seu membro completamente ereto. Ele então roçou seu membro em minha intimidade. Eu controlava os gemidos. Finalmente ele puxou minha calcinha com a boca e me observou com malícia. Ele então deitou em cima de mim e introduziu seu membro em minha intimidade. A cada vez ele acelerava mais o ritmo e eu gemia mais alto. A sensação era maravilhosa. Ele estava ofegante e suado assim como eu. Leon me beijava ao mesmo tempo em que introduzia seu membro em mim. Ele então começou a usar seu dedo para massagear meu clítoris. Eu estava explodindo de prazer. Eu gemia muito alto e gritava o nome do Leon. Eu estava ofegante e suada assim como ele, até que chegamos ao nosso ápice juntos. Ele então caiu ao meu lado, cansado. Abracei-o despida de roupas, com finalmente um sentimento de felicidade e ao mesmo tempo, uma tristeza.

Leon e Nilce - True Love ForeverOnde histórias criam vida. Descubra agora