My Heart Will Go On

In love...

Oiii, gente linda...

Capítulo suavim hoje pra vocês, se preparem para o próximo!

>Boa leitura<

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Calliope Pov's

Ao ouvir Arizona terminar de contar o que tinha acontecido, eu entrei em estado de choque, me negava a acreditar que isso tinha lhe acontecido.

"Carina me fez isso, Calliope" suas palavras se repetiam em minha mente, fazendo-me chorar mais. Sim, eu não consegui controlar minhas lágrimas a partir do momento que eu soube o motivo dessas marcas, o motivo de suas lágrimas.

Eu já odiava a DeLuca sem ter muitos motivos, agora então a odiava mil e uma vezes mais.

Naquele momento eu só tinha uma certeza: DeLuca irá pagar pelo que fez, nem que eu tenha que fazer justiça com minhas próprias mãos.

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Assim que Arizona terminou de contar tudo que ela vem passando, se afundou em meu colo e chorou até que caísse em um sono profundo.

Deite-me com ela no sofá pequeno e puxei seu corpo para que ficasse parcialmente em cima do meu. Senti seus braços me apertarem mais, como se estivesse com medo de que eu saísse.

Ela estava frágil, magoada e cansada.

Eu entendo, é tanto tempo suportando aquele ser desprezível. Ela tem direito de um descanso, não é todos os dias que temos que nos mostrar forte.

Fiquei velando teu sono, até sentir meus olhos pesarem e se fecharem contra a minha vontade.

//

Acordei com uma leve carícia em meu rosto, ao abrir os olhos, encontrei um par de olhos azuis me encaram com intensidade.

- Desculpa te acordar, é que já está tarde - ela sussurro baixinho, sorrindo sem graça.

- Não, está tudo bem - respondi com a voz um pouco rouca por ter acabado de acordar - que horas são? - perguntei.

- Se o relógio que está ali... - apontou para a parede que ficava atrás da minha mesa - está certo, então são 23:00h.

- Céus, Ari. Já está super tarde, tenho que te levar pra casa - falei ainda sem me mover, não queria deixar de sentir o calor do seu corpo que ainda se encontrava acima do meu.

- Não - ela disse baixinho, me abraçando mais forte - ainda temos coisas a resolver... E e-eu - ela ia continuar, mas parou de falar encaixando o rosto na curva do meu pescoço.

- Você? - a encorajei a continuar, logo levei uma de minhas mãos para suas madeixas loiras, começando um carinho em seguida.

- Eu não quero ficar sozinha - disse com a voz abafada, sua respiração em meu pescoço me causou um arrepio em todo meu corpo.

- Você está melhor? - a abracei mais forte.

- Quando estou com você... - a voz dela não passava de sussurros - eu me sinto segura, sabe? - ela ergueu um pouco o rosto para poder olhar em meus olhos - eu sinto que... - ela fez uma pausa assim que nossos olhares se encontraram e então continuou - eu sinto que eu estou bem, realmente bem. Eu me sinto amada e protegida, eu não quero ir pra casa, para ficar  chorando e bebendo vinho sozinha, eu até quero beber vinho, mas só se for na sua companhia assistindo filme ou simplesmente conversando.