02 - O TESTAMENTO [editado]

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N/A: Boa tarde, queridos leitores e leitoras! 

Primeiramente, permitam-me dizer que eu fiquei encantada em saber que vocês se entusiasmaram com a ideia de acompanharem, mais uma vez, William e Molly e sua trágica história de amor. 

Em segundo, vou aproveitar as notas para esclarecer algumas dúvidas que surgiram nos comentários.

1° - Em Win Some, Lose Some o Epílogo foi postado com uma cena que a Molly está na sua aula de literatura inglesa, após terminar com William. Vocês acompanharam flashes do que aconteceu ao longo do primeiro ano dela em Yale para terem ideia do motivo que levou M/W a seguirem caminhos separados. Dito isso, é importante estabelecer que ÁGUAS PASSADAS leva somente o Epílogo em consideração. Os capítulos postados com a titulação de EXTRA foi porque na época houveram várias leitoras que se pronunciaram e pediram para que eu escrevesse um final 'digno' dos dois. Águas Passadas já estava em construção na época, mas eu não tinha nem previsão de quando começaria a postá-la, então escrevi os EXTRAS que se passaram nos anos 2000 e dessa forma William e Molly ficaram juntos quando estavam na casa dos vinte e poucos anos.

2° - Águas Passadas se passa no ano de 2022. 

3° - O Michael Hammond, nosso querido Mike, não é filho do William haha podem ficar despreocupadas.

4° - O extra não será levado em consideração aqui. Mas se você gostou do final que os Extras trouxeram, está tudo bem, você pode considerar aquele como o final da história de M/W.

5° - O James, viúvo da Scarlett, é o James Meade. Sim, um dos melhores amigos do William. Ele é cerca de 20 anos mais novo que a Scarlett, mas vocês se lembram bem da personagem e sabem que ela era uma mulher diferenciada hahaha o James também sempre teve um crush gigantesco nela.

6° - Águas Passadas não será tão longa. Eu prometo a vocês. Só estou desenterrando muitos arquivos mortos que estavam no meu computador.

ACABOU! 

Vamos ao capítulo.

No início do verão, Michael tinha comparecido ao seu primeiro funeral. Lucas Henderson era seu melhor amigo e, como de costume, tinha convidado Mike para se juntar a ele na casa de praia dos pais pelas primeiras semanas de férias, antes que o menino fosse para Londres se reunir com a família materna. 

Durante o trajeto, o pai de Lucas acabou perdendo o controle do carro quando um animal silvestre cruzou seu caminho. O carro virou três vezes. Mike se lembrava de contar, sua mão segurando a de Lucas muito firme e os dois meninos com os olhos fechados. 

Quando o carro parou de girar e Mike finalmente teve coragem de abrir seus olhos, ele viu que Lucas estava acordado, mas machucado. Ele chorava enquanto era acudido pelo pai que tentava acalmá-lo ao mesmo tempo que se livrava das ferragens. A Sra. Henderson estava desacordada e um filete de sangue escapava de um corte lateral.

— Ei, Mike... não tenha medo, parceiro. Eu vou cuidar de tudo. — O Sr. Henderson disse, mas ele parecia que queria consolar a si mesmo e não Mike. 

Mike ficou em silêncio. Ele ainda estava em choque, observando seu amigo que gemia de dor e tinha sangue jorrando.

— Lucas... — Mike o chamou quando percebeu que ele fechava os olhos. — Lucas...

— Não deixe ele dormir, Mike. Lucas! Filho, a ajuda já está vindo. Lucas! Acorde!

As mãos de Mike ficaram sujas de sangue naquele dia. Ele sacudiu Lucas, os dois ainda de cabeça para baixo, mas Lucas não respondia mais. 

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