Too much pleasure is pain

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- Céus, aquele homem acabou comigo. - Jihyo continuava dizendo. - O Daniel da dez a zero no Jinyoung.

- Claro, um velhote daquele. - Momo rebateu. - Seis quilos de Viagra não ajudaria. - Riram.

- Pelo contrário, o saco de pelanca do Jinyoung morreria de uma vez enfartado de uma vez. - Gargalharam.

- Mas falando sério, Jisoo. Não é perigoso você ter um caso com o filho do seu macho ainda mais dentro da casa dele? O Jinyoung é uma cara perigoso.

- Hirai, amada. Eu me chamo Park Jisoo e eu dou gargalhadas na cara do perigo. - Riu. - Se o Jinyoung quisesse tomar conta de mim ficaria mais tempo em casa e não sumiria como ele sempre faz. Daqui a pouco até nós vamos ter que caçar ele além da polícia. Sem falar que é aquele homem Hirai. Ah, aquele homem maravilhoso que o Daniel é. Só de pensar nele já sinto um calor.

- Credo, cê tá necessitada assim? Não vejo nada disso naquele garoto.

- Ah, você só pensa em mulher. Um dia um cara ainda vai te fazer honrar sua bissexualidade. Se é que ela ainda existe.

- É e por falar nisso não esquece que nosso plano ainda tá em ação. Você tem que pegar a machinho da Jeongyeon. Ainda mais agora que ela tá oficialmente com a Nayeon.

A coelha não suportaria uma traição ainda mais assim, e quando ela estiver fragilizada eu entro em ação. Ela vai aprender que não se diz não a Hirai Momo. Eu ainda vou comer aquela coelha todinha.

- Ai, Momo. Credo. Você fala como um macho escroto. - A japonesa revirou os olhos. - Fica tranquila, até o fim dessa semana, a machinho vai tá bem na minha mão.

Chaeyoung abriu os olhos ainda um pouco sonolenta. Havia pegado no sono sob as carícias de Mina em seus cabelos. Em seu relógio já passava das 22hs. Olhou ao redor, estava no quarto de sua namorada, suas roupas espalhadas pelo chão, seu corpo desnudo. O cômodo estava ventilado devido a janela aberta que fazia as cortinas dançarem. Logo Chaeyoung deu-se conta da presença de sua namorada não muito longe dali, despinda no interior do banheiro que havia no quarto, cantarolando uma música qualquer que a coreana nem se deu o trabalho de reconhecer.

Levantou-se e caminhou até a garota maior, lhe abraçando por trás a tempo de entrarem juntas em baixo do chuveiro.

O susto da japonesa foi tão grande que a mesma sentiu que seu coração pararia. Sua reação fez Chaeyoung gargalhar.

- Você quer me matar? - Estapeou a menor. - Eu... Céus, tigrinho. - Reclamava com a mão sob o peito.

- Me desculpa. - Lhe deu um rápido selinho entre os risos. - Minari...

Antes que a menor concluísse sua fala os lábios da japonesa estavam colocados aos seus num beijo intenso e provocativo que lhe pegou desprevenida mas ela não tardou ao passar ao braços pela cintura desnuda da namorada e aprofundar o beijo antes que ela o quebrasse.

Com dois passos pra trás o jato forte de água do chuveiro atingiu ambas as cabeças lhes surpreendendo o que fez ambas rirem antes de voltarem ao beijos.

Dahyun estava deitada ao lado de sua namorada, sua mão esquerda repousava na costela da japonesa enquanto a dela acariciava seus cabelos pretos. Depois de uma crise de choro, uma sessão de beijos e abraços seguidos pra um sexo consolador.

Talvez ambas precisassem daquilo. Precisavam sentir uma a outra, precisavam entender que se pertenciam.

Pelo menos por enquanto.

O suspiro de Sana denunciou como a mesma se sentia mas a coreana não se sentia diferente. Um misto de angustia e ineficiência.

- Tem umas coisas que eu queria dizer, Tofu. - Falou depois de logos minutos de silêncio. A coreana não disse nada, apenas deixou um rápido beijo no pescoço de sua namorada, como um sinal pra que ela prosseguisse.

I hate Hirai MomoWhere stories live. Discover now