Capitulo 16

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Não revisado


ANNA CORTÊS



_Diga alguma coisa! _Pedi já me sentindo agoniada com o seu silêncio. _Me diz qualquer coisa Athos!

_Eu sinto muito. _Sua voz veio quase sem, poderia sentir a sua tristeza.

_Sintir muito não fará com que tudo que passei desapareça. _Usei o seu mesmo tom, e ainda sentindo as lágrimas descerem eu perguntei. _Pensou que poderia ter perdido o bebê? Eu sangue tanto aquele dia? Você me viu sangrando, é mesmo assim resolveu mentir pra mim? Pensou de tudo passaria ao te ver em um caixão, de como reagiria, de como seguiria em frente? Você pensou em mim Athos.

_Foi pensando em você que fiz k que fiz!

_NÃO! _Gritei. _Você não pensou em mim, não pensou nos nosso filhos, como pode me amar e querer que eu sofresse dessa maneira?

_Anna...

_Para! _Pedi tampando os meus ouvido, achando tudo aquilo muito maluco para ser real.

Pedi milhares de vezes para que sua morte fosse uma mentira, que ele voltasse para mim, que estivesse novamente ao meu lado, mas agora que está, que sei que foi uma mentira eu não sei se gosto do que estou sentindo.

A saudade que bate em meu peito grita pra pula em seus braços e nunca mais soltar, mas a dor que me rasga por inteiro me diz que ele me traiu da prior maneira possível.

Não sabia o que iria fazer.

Fechei os olhos com força quando a dor de cabeça se iniciou, mas ligo abrir com presa apenas para ter a plena certeza que ele estava ali e que não iria mais desaparecer, pois se descobrir que ele voltou é difícil, imaginar que ele foi embora pode ser pior ainda.

Eu talvez precisasse de um tempo, de uns instantes para pensar, mas o que poderia fazer.

Deus eu o amo, mas ainda dói!

_Por favor Anna... Precisava ter a certeza que nada ia atrapalhar o resto das nossas vidas. Eu preciso de você para sempre Anna, sem qualquer perigo. Precisava assegurar que nada ia machucar, eu, você ou os nossos filhos.

Ele me queria pra sempre!

Pra sempre, tipo eterno... pra sempre é eterno né!

Um até que a morte nos separar?

Ele quer se casar comigo?

Nossos filhos! Eu, ele e mais uns trinta, muitos minis pirocutos correndo pela casam.

A parte louca do meu celebro gritou de felicidade, finalmente o meu conto de fadas, para +18 seria real, ou conto de fodas.

Mas ao mesmo tempo meu outro lado, o racional, o lado que geralmente nunca obedecia me dizia para esquecer a felicidade espontânea, esquecer do meus planos loucos, pois junto com ele vinha dores.

Desde o início, a partir do primeiro dia que o conheci, ele gritava perigo e dor!!! Eu sempre soube, mas quis arriscar assim mesmo e olha o que ganhei.

Eu gostaria de gritar, de falar tudo que estava sentindo, mas também gostaria de correr em seus braços e pedi pra que nunca mais saísse da minha vista, gostaria de bater nele e ainda sim queria beija-lo.

A dor de cabeça se tornou maior.

_Anna... _ele se aproximou e espantada com sua aproximação, agir por impulso batendo forte em seu peito com toda a força que tinha.

_Seu cretino! _O soquei diversas vezes, dei tapas, arranhei e chutei, mas ele permitiu tudo. _Seu grande filha da puta!

Ele permaneceu ali parado, quieto, sem fazer exatamente nada, recebeu quieto, como se aqueles tapas ja fossem esperado.

E continuei, descontado toda a minha raiva, minha dor e frustração nele, sentindo cada vez meus braços dolorido ao chocar contra ele, mas cada golpe parecia necessário, por isso continuei.

_Você me machucou!! _gritei alto já sem forças para o machucar como gostaria, já cansada deixei que os meus punhos batesse em se peito e toquei minha cabeça em seu corpo. _Eu sofrir todos os dias.

_Sinto muito pequena. _disse me abraçando firme deixando que chorasse em seu peito. _Sinto por tudo que causei, mas você foi a única a razão por ter feito o que fiz, você e nossos filhos.

Me afastei dele o empurrando e secando mais uma vez as minhas lágrimas.

_Eu quero saber de tudo! T.U.D.O!! Se for me privar de qualquer coisa sobre a sua vida, saia por aquela porta e me deixe em paz, pra sempre. _Reforcei a última parte. _Posso seguir em frente sem você.

Ele me olhou apontando pra a porta e o vi decepcionado com que acabei de falar, mas mesmo assim ele puxou o ar e me olhou novamente.

_Vou contar tudo.

_Não vai me esconder nada. _ele negou sem exitar, e o olhando por mais um tempo querendo ter a certeza que ele não mentiria mais uma vez para mim, acreditei em suas palavras. _Vamos na cozinha, a Melancia está com fome e não para de chutar quanto está assim.

_Quem?

Me virei para ele, sem entender seu questionamento.

_Ninguém te contou o sexo do bebê?

_Não tive contato com nenhum dos meus irmãos desde a minha suporta morte, eles sabem que estou vivo mais evitei contato para proteger todos.

Toquei a minha barriga onde nossa bebê crescia.

_É uma menina. _Falei sentindo um novo movimento. _Nossa Melancia, ela não para quieta quando está com fome. _disse ao sentir um leve movimento da minha filha.

_É uma menina! E você escolheu colocar o nome de Melancia?

_Não quero escolher um nome sem ver o rostinho dela, por isso até lá ela é a minha Melancia. _expliquei e dando as costas para ele nao sabendo lidar com a sua cara de bobo com a minha revelação, joguei toda a minha atenção para a fome que estava sentindo.

Parei primeiro na geladeira, pegando umas das garrafas de água que tinha ali e tomei no gargalo mesmo, limpei minha boca com as costas da minha mão e o ofereci, fazendo ele negar.

E depois de alguns segundos olhando para as panelas do fogão e olhadas rápidas pra a direção de Athos, me convenci que não estava ficando mais louca, que toda aquela situação era realmente real.





Ate daqui a pouco...

ANNA #1.5 Onde histórias criam vida. Descubra agora