Capitulo 48 I e II parte

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Não revisado

ATHOS LOHAN

Olhei ela um pouco distante, estava sentada no sofá fazendo carinho na gata que estava deitada ao seu lado e ela assistia algo na televisão enquanto a bacia de pipoca estava apoiada na sua barriga me fazendo sorrir.

Estava quieto quase como todos os finais de tarde, Tiago estava no jogo de futebol, Aramis estava com a filha e Natália em algum lugar, Porthos não estava em casa e D'Artagnan nunca chegava em casa antes das onze, mal aparecia para almoçar com todos como antigamente e era algo que ainda gostaria de falar com ele, pois tínhamos um acordo.

Aramis buscaria Tiago no futebol, e eles ia tomar sorvete, algo sobre aproveitando o calor da cidade para passar e curtir as crianças.

Liguei para meu irmão mais novo mais ele não me atendeu, sabia que ele estava com os amigos até o tempo estipulado do castigo, que demos a ele por reprovar no terceiro ano e ter que refazer todo o ano letivo novamente por incompetência dele, ele queria parar de ir para a escola já que não passaria, mas todos nós concordamos que ele deveria ir, como parte do castigo.

Deixei o celular de lado, sabendo que ele estava bravo comigo e não me atenderia.

E agora eu estava admirando a minha noiva comendo pipoca, vistida com uma blusa que mal tampava toda a sua barriga e um short que mal cabia nela, mas mesmo assim vestiu por teimosia.

Me virei para pegar um pouco de água na geladeira, mas o grito da Anna me chamou a atenção e observei suas pernas molhadas e uma quantidade significante de água em seus pés juntos com a bacia de pipoca derramanda no chão.

_A bolsa. _dissemos juntos.

Fui até ela e peguei em meus braços não querendo que ela escorregasse naquela água e a coloquei sentada sobre a mesa.

_Está com dor? _ela negou tocando a barriga. _Sentiu alguma contração? _mas uma vez o sinal foi negativo. _Deveria não está sentindo nada?

_Eu...Eu não sei. _ela disse me olhando espantada. _Tem alguma coisa errada com ela? Comigo?

_Não! Claro que não. Olha, fique aqui quietinha que vou pegar as coisas e já vamos para o hospital. _peguei o meu celular e e entreguei nas mãos dela. _Avisa todo mundo e avisa seu pai que não vamos poder pegar eles na rodoviária.

_Athos ta tudo bem, né? _ela pergunta segurando a minha mão antes que pudesse sair de perto dela. _Não sentir nada também é normal?

_É sim amor. Só mantenha a calma em breve a dor vai vim, vai por mim. _disse beijando seus lábios e correndo subir as escadas e peguei tudo que ja tinha separado com a ajuda dela, alguns dias atrás.

Peguei uma roupa que havia comprado para esse momento colocando dentro da bolsa da nossa filha e desci as escadas entrando na cozinha olhando Anna ainda no mesmo lugar balançando as penas e comendo uma banana.

_Deveria esta comendo? _perguntei ajudando ela a descer da mesa.

_Estou ansiosa, então me deixa em paz. _disse com grosseria me fazendo rir e deixei que ela fosse na frente para entrar no carro enquanto colocava tudo no banco de trás. _Liguei para a médica, ela disse que estava indo para o hospital e disse para manter a calma.

Eu estou calmo, me preparei para estar calmo, mas o fato de Anna também estar era uma supresa.

E isso me assustava.

Chegamos no hospital e fizemos a ficha de entrada e Anna cumprimentou cada funcionário do hospital enquanto íamos para o nosso quarto privado.

Ela sorria e acenava para as pessoas como se fosse uma rainha e a sua tranquilidade estava me deixando com com medo.

ANNA #1.5 Onde histórias criam vida. Descubra agora