Capitulo 52

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Não revisado

ATHOS LOHAN


Eu levantei da cama no primeiro sinal de choro de Ohana, caminhei até o berço e peguei a menina que estava irritada, toquei em seu corpo sentindo o tecido úmido e sabia o motivo do seu choro.

Acendi o abajur, e troquei a sua roupa, deixando ela seca e mais quentinha, a peguei novamente em meus braços e vi Anna já sentada na cama, nem sabia que ela estava acordada.

_Me der ela querido, se colocar no berço ela irá resmungar de fome daqui uns minutos.

Caminhei a te ela lhe entregando a nossa filha e assim lhe deu de mama, fiquei sentando por um tempo olhando as duas pela luz fraca do abajur e até que Ohana tivesse satisfeita eu permaneceria ali, era a nossa rotina de madrugada, eu acordava pegava ela e entregava para Anna, fazia ela arrotar, a colocava no berço e só então voltava para a cama.

Anna tinha uma rotina cansativa durante o dia, sei que ela pensa que estou lidando melhor com a rotina do bebê do que ela, mas a verdade é que minha caminhada pela manhã se resume em dormir no bar, e quando volto para a casa me esforço para fugir que está tudo bem, mas a verdade é que nós dois estávamos cansados.

_Acha que meus pais vão gostar do lugar? _Anna perguntou após um bocejo longo.

_Do casamento? Acho que sim. _dei os ombros, eu não me importava muito com os detalhes, apesar de Anna achar que deveria ter opinião sobre cada coisa, escolhemos um lugar próximo a praia e Anna estava empolgada fazendo planos, cuidado dos detalhes e eu apenas confirmava tudo, apesar de não entender a maioria das suas perguntas em relação ao assunto. _É um lugar bonito.

_Eles gostam do mar, acho que vão achar lindo. _Ele apoiou a cabeça na cabeceira e virou para o meu lado.

_Todos vão Anna. _Eu bocejei cansado. _Vai ser o casamento na praia mais lindo que todos viram. _Disse olhando as duas ali.

_Vai ser sim.

Ficamos em silêncio por um tempo, quando Anna me entregou a menina sonolenta em meus braços eu fiz a mesma arrotar, e quando coloquei ela novamente no berço a cobrindo eu lhe dei boa noite pela segunda vez.

Desliguei o abajur e caminhei a até a cama, me enfiando debaixo dos lençóis, sentindo o conforto da espuma da cama praticamente me abraçar. Relaxei meu corpo e praticamente gemi com era bom aquela sensação.

Sentir Anna se aproximar e estiquei meu braço para que ela deitasse por ali, próximo ao meu corpo.

_Estamos cansados e ela só tem quatro dias de vida.

_Vamos nos acostumar. _Disse fechando os meus olhos. _So pegar uma rotina e depois faremos isso como se tivéssemos de olhos fechados. _ Repedir as palavras do meu sogro, afinal ele me pegou tirando um cochilo no sofá de manhã, quase perdi a hora de levar Tiago para a escola.

_Vamos dormi querido, temos poucas horas até ela acordar novamente. _Anna disse se aconchegando um pouco mais, e com ela próximo nós dois adormecemos fácil.

_¥_


Eu estava em pé, um pouco atrás da família da minha noiva enquanto eles tinham uma pequena discussão de o que dar de presente para Ohana, Anna reclamava por ela ter ganhado presente de mais dos pais e eles reclamavam que não tinha comprado quase nada para a menina.

Enquanto isso eu estava com o carrinho que a minha filha dormia e olhava Tiago correr pela loja de de brinquedos, passei pela família da minha noiva e comecei andar atrás de Tiago, até que ele parou em uma área que tinha um pequeno campo de futebol montada, ele olhou para mim com um sorriso e sabia que ele gostaria de fazer.

Encostei o carrinho de Ohana bem próximo e chutei a bola na direção do meu filho e assim começamos a brincar um pouco, quando Anna nos chamou para ir embora, eu já estávamos cansados, tanto que eu inventei de ser o goleiro apenas para parar de correr atrás da bola, já meu filho estava animado e nem parecia ter se cansado.

Fomos para o escritório da mulher que estava responsável pelo casamento, e Anna gostaria de fazer a maioria das coisas com a presença dos pais, queria a opinião dos dois e sabendo que o assunto não ia agradar uma criança de sete anos Porthos veio buscar o sobrinho para passar a tarde em uma piscina.

Agora eu estava experimentando um doce entre dezenas na minha frente e Anna queria saber quer gostaria mais para servir no dia, não gostava muito de doce, então ninguém me agradava, minha estratégica era perceber qual minha noiva havia gostado e apostar o mesmo mais, todos que Anna provava ela suspirava e elogiava, deixando o meu serviço mais complicado.

_Entao a lista de convidados fecha em trinta? _A mulher respondeu fazendo Anna concordar, talvez seja por esse motivo ela ter aceitado o serviço, faltava pouco tempo e se fosse uma festa grande com certeza ninguém pegaria o casamento, mas poucos convidados, uma cerimônia simples pareceu ser fácil de trabalhar em um tempo tão curto.

_Certo, o lugar reservado, flores, arranjos, decoração, convites e recepção estão prontos, falta pouco para terminamos, dará tempo de fazer tudo. _A mulher disse e aquilo pareceu tranquilizar Anna.

_Ótimo, eu gostaria de muito que cobrisse o lugar da cerimônia, sei que vera na praia e a tendência é um lugar totalmente aberto, mas terá bebês no local e gostaria de ter cuidado com eles, o final da tarde não tem muito sol, mas mesmo assim tem e nossa filha só terá dois meses quando o casamento acontecer então...

_Não se preocupe Anna, posso providenciar isso, uma tenta que cobrirá o lugar da cerimônia. _A mulher anotou algo no seu notebook enquanto eu ainda tentava engolir o doce o doce meio grudento que estava experimentando.

_Vou ver o vestido daqui algumas dias e Athos vai provar a roupa também. _Eu tinha até me esquecido que sábado eu e meu sogro íamos experimentar ternos, minha cabeça estava uma bagunça esses dias.

_Ok, até aqui tá tudo bem, podemos nos comunicarmos telefone e se precisar muito marcamos um encontro, não se preocupe Anna o casamento será perfeito.

Anna sorriu e olhou para mim.

_Então querido já escolheu seu preferido?

_Estou indeciso, todos são bons. _Disse querendo muito que ela acreditasse nas minhas palavras.

_Eu também. _ela olhou para os pais que estavam distraído com Ohana nos braços. _mãe pode me ajudar?

Respirei aliviado, pois com certeza as duas encolheria melhor, eu não estava afim de experimentar mais nada de doce e quando quando pensei que ia me livrar dessa Anna disse que deveri ajudar ela na escolha do bolo.

ANNA #1.5 Onde histórias criam vida. Descubra agora