Epílogo

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Epílogo

ANNA LOHAN

Eu sempre gostei do mar, sempre gostei das ondas, da água, da calmaria que toda aquela imensidão era capaz de me trazer.

Eu fechei os meus olhos, por um momento e sentir a luz sol daquela manhã esquentar a minha pele ao poucos, e sentia que era capaz de atravessar tudo e esquecer minha alma.

Athos tinha razão quando disse que precisávamos de um momento somente nosso, que tiramos que deixar as coisas do cotidiano para trás e fazer algo que nunca mais fazíamos e nosso primeiro destino não poderia nada a não se a praia.

Ele tinha razão, afinal nossos filhos já estavam crescido, e agora era o nosso momento, por isso que me joguei naquela aventura, apesar de achar que nossa idade já está ultrapassada para fazer uma loucura.

Quando percebi que algo tinha entrado na frente e tampando a luz do sol em meu rosto eu nem precisava abrir os olhos pra ter certeza que Athos estava ali, mas mesmo assim fiz.

Os anos foi muito gênero com ele, os cabelos e a barba brancos era um chame a parte e eu adorava, ele estendeu a mão e entreguei a minha para ele, e assim ele me ajudou a me levantar.

_Pensei que me acordaria. _ele comentou ao me puxar para um beijo e em seguida um abraço.

_Eu não quis te atrapalhar e ver o nascer do sol é algo que me agrada bastante. _Ele entrelaçou os meus dedos no dele e andamos um pouco pela área.

Sem dizer nada eu me encostei mais nele, e caminhamos juntos por um momento, quer dizer eu gostava daquele momento somente nós dois, e estava adorando nossas férias de última hora, mas é que ainda sim sentia falta de todos, e sabia que ele também.

Construímos uma família linda, algo grande e muito bonito, como sempre quis e por ter desejado quando esse sonho deve ser por isso que seja difícil se manter longe depois de anos se dedicando a ele.

Eu sentia o meu amor por Athos na mesma proporção que era antigamente, eu ainda o amava desesperadamente e sabia que ele sentia o mesmo, pois em dizia isso todos os dias.

E quando ouvir o som de buzina e me virei, vi um mundo de carro para do próximo a nossa casa de praia e nossos filhos descerem delas com suas famílias.

Eu olhei para o meu marido e o vi sorrir.

_Eu confesso que estava com saudades deles também. _Ele me disse e eu o abracei novamente, pois aquele homem me conhecia tão bem. _Vamos, estou com saudades dos meus netos.

_Amor. _O parei antes que ele andasse mais na direção de todas as pessoas que chagavam em uma pequena caravana. _obrigada, quer dizer eu nem...

_Eu sei Anna, quer dizer podemos viver nossas aventuras todos os dias, mas nossas filhos são nossa prioridade e podemos fazer mais viagem depois de matamos a saudades. _Ele concluiu e eu sorrir.

_Eu te amo demais meu pequeno mosqueteiro. _Declarei ao tocar em seu rosto, mascado pela idade, mas tão lindo quando a primeira vez que o vi.

_Eu te amo muito mais minha maluquinha. _e o beijei, pois tínhamos tudo, filhos, netos, notas e genros, mas tínhamos o principal tínhamos amor e aquele sentimento não envelhecia nunca.

ANNA #1.5 Onde histórias criam vida. Descubra agora