Nervosismo

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Agora os capítulos vão ficar um pouquinho mais sérios...

LEIAM AS NOTAS FINAIS, please.
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Ao finalmente voltarem para a U.A., Kirishima agradeceu a sua mãe por tê-lo encorajado a enfrentar seus medos e não ter lhe julgado ou reprovado, abraçando ela carinhosamente enquanto se despedia junto ao Katsuki na entrada atrás do colégio. 

Adentraram o lugar em silêncio. Bakugou estava estranhamente quieto e pensativo aos olhos do ruivo, como se estivesse escondendo algum segredo. E óbvio, paranoico como é, Eijirou não pôde deixar de se preocupar com tal estranheza que emanava do loiro, começando a criar malditas especulações em sua mente quando na realidade o rapaz explosivo estava tendo todo o cuidado do mundo para não amassar a foto que lhe foi dada — qual ele, infelizmente, teve que dobrar para esconder — além do fato de estar revivendo as palavras de Hayato em sua mente. Deveria admitir? Porra, ele não poderia fraquejar assim, era Katsuki Bakugou, o próximo herói número um! Contudo, este herói estava sem coragem para confessar seus sentimentos ao seu namorado, mesmo depois de terem feito de tudo juntos...

***

Durante o restante do dia focaram-se em estudar e treinar junto ao Bakusquad, que insistiu para o loiro lhe ensinar o conteúdo das aulas da semana anterior, pois Denki e Kirishima eram idiotas o suficiente para não conseguir absorver quase nada das aulas. Talvez Katsuki já tenha cogitado ideias para ajudar o ruivo a estudar melhor — que se fodesse o Pikachu de merda — como aulas "especiais", mas são só ideias...

Com o término do dia, todos rumaram aos seus respectivos dormitórios, inclusive Kirishima que foi tomar um banho antes daquele momento especial que tinham por conta da aposta... E pensando nela, Eijirou lembrou que sua duração era de apenas um mês. Saiu do banheiro meio apressado, vestiu suas roupas e pegou o celular, vendo o dia e percebendo que faltava apenas uma semana para a aposta acabar.

Mas eles estavam namorando, certo? Quer dizer, o namoro não fazia parte da aposta... ou fazia? Kirishima andava tão alheio a tudo que imaginou não ter percebido que aquilo poderia acabar.
Depois de conhecer a família do loiro e o mesmo conhecer sua família eles ainda ficariam juntos, certo?
Se bem que... Katsuki nunca disse que lhe amava. E se o loiro apenas estivesse o suportando? Mesmo depois de tudo, Katsuki poderia achar que aquilo fazia parte da aposta e, apesar de não querer acreditar naquilo, seus pensamentos sempre iam para o lado negativo.

Balançou a cabeça para dispersa-los e rumar logo ao quarto do loiro que iria explodi-lo se chegasse atrasado.

***

— Vamos ser rápidos hoje, tô cansado pra caralho — ouviu de Katsuki assim que entrou no quarto, trancando a porta e começando a abaixar o zíper de sua vestimenta hesitante.

— Você não precisa...

— É claro que preciso, não perco a merda dessa aposta — bufou irritado.

— O que estamos apostando mesmo? — o ruivo questionou curioso.

— Nada, cabelo de merda — Kirishima franziu o cenho confuso — Isso nem deveria ser chamado de "aposta", mas seja lá o que essa merda for, eu não vou perder.

"Ah, então era tudo pra não perder, certo?" Novamente, as paranoias insistiram em tomar a mente de Kirishima.

— Tá certo — forçou um sorriso, sentando na beirada cama e abaixando a cueca para libertar seu pau.

Sem cerimônias, Katsuki se ajoelhou, agarrando a base do caralho ainda não desperto e começando a estimula-lo lentamente enquanto abocanhava a glande e lambia os fluídos que começavam a sair. Apenas com aquele pequeno contato, o caralho enorme de Kirishima começou a endurecer e as preocupações começaram a temporariamente abandonar a mente do ruivo conforme gemidos baixos escapavam por entre seus lábios ao sentir aquela boca lhe envolvendo com avidez. Porra, ao menos agora esqueceria suas preocupações e relaxaria como fazia todas as noites no mesmo horário.

Katsuki começou a lentamente deslizar sua língua pela extensão a fim de provocar Eijirou, em seguida, abocanhando o caralho de uma vez e chupando rapidamente conforme apreciava as feições de Kirishima, seus olhos imersos em tesão e os sons manhosos que saiam por entre seus lábios. Porra, aquela visão era tão magnífica que não se importaria de vê-la para o resto da vida.

Kirishima amava sentir a boca de Bakugou envolvendo seu caralho, era incrível e aproveitara desta sensação por quase um mês, mas as preocupações de que talvez não fosse mais ter aquilo começavam a voltar, a rodear sua mente novamente. O nervosismo junto à ansiedade voltaram, fazendo com que por um momento ele se desconcentrasse e se desfizesse mais cedo do que o previsto na boca do loiro.

Quando viu seu erro, cobriu o rosto envergonhado.

— D-desculpa, S-suki — teve medo até mesmo de chama-lo pelo apelido.

— Cacete, ejaculação precoce de novo? — indagou meio irritado por ter seu momento lascivo interrompido, mas mais que isso, preocupado com o bem estar de Eijirou para ter gozado precocemente novamente — Ansioso? — perguntou quase sussurrando conforme tentava esconder o tom preocupado.

— Ah, não, não... — Kirishima negou, não poderia deixar que suas paranoias tomassem sua mente dessa vez. Não queria preocupar Bakugou com seus problemas — Sinto muito, não vai acontecer novamente.

— Para de se desculpar, porra — murmurou irritado com todo aquele nervosismo. Será que deveria acalma-lo? Talvez fosse o melhor momento para confessar aquilo que sempre negou. — Cabelo de merda, eu... — Olhou nos olhos de Kirishima, mas as palavras simplesmente entalaram em sua garganta. Porra, aquilo era muito difícil, ainda mais com aqueles olhos lhe encarando cheio de medo — Tsc. Nada.

Bom, talvez fosse precisar de mais tempo.

Kirishima por outro lado ficou preocupado com aquela desistência, começando a questionar-se que merda Bakugou iria falar. Talvez fosse falar sobre a aposta mas não teve coragem? Porra, por que diabos aquela aposta estava em seus pensamentos? Era muito idiota, mas as vezes o ruivo era tão negativo que as coisas mais improváveis pareciam ser a mais pura verdade em sua mente.

***

Minutos depois de pura punheta e boquete — com os dois preocupados e cansados o suficiente para não sugerir nada a mais — Kirishima decidiu deitar um pouco na cama do loiro, mesmo que agora estivesse apreensivo a realizar tal ato.

— Gostou de conhecer meus pais? — foi essa maneira que encontrou de livrar-se dos devaneios de sua mente.

— É, gostei — tentou ser indiferente, mas sua mente tratava de leva-lo novamente à conversa com o pai do ruivo. — Isso é coisa que se pergunte depois de receber um boquete, cabelo de merda? — questionou irônico com o tipo de situação que se encontravam.

— Desculpa, eu tava curioso — sorriu coçando as têmporas.

— Seu pai é um idiota, mas não é tão ruim — comentou brevemente conforme lembrava do moreno lhe incentivando, arrancando um riso baixo de Kirishima — Só tinha tanto medo dele porque ele achou que você fosse hétero?

— Sim... — afirmou envergonhado, achando que tinha sido realmente exagerado.

Bakugou apenas estalou a língua, não sabendo exatamente o que falar enquanto se sentava na cama ao lado do ruivo para tentar dizer algo que o acalmasse.

— Ah, eu vou ir dormir — Eijirou se apressou ao imaginar que talvez estivesse sendo incômodo e levantando, já rumando à porta apressado — Boa noite, Suki... — sussurrou, deixando um Bakugou inconformado para trás.

— Porra, ele tá muito estranho...

[...]
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Então, seguinte...
A fanfic meio que já tá na reta final (na verdade tá bem perto)

Basicamente, faltam mais três capítulos para ela acabar.

Eu achei melhor assim porque prolongar demais faria ela acabar perdendo a graça e a proposta inicial meio que ficaria bem perdida também.
Sinto muito para quem queria mais capítulos :(

É isto, obrigado por lerem o aviso.

I'm not gay! [Concluído] Onde histórias criam vida. Descubra agora